O Presidente da República Democrática de Timor-Leste, José Ramos- Horta, manifestou ontem, em Luanda, a sua confiança nas políticas seguidas pelo Executivo e nos esforços de reconstrução e modernização de Angola.
Ramos-Horta, que terminou ontem uma visita oficial de três dias a Angola, disse que em função das políticas adoptadas e dos projectos concluídos ou em curso, “o Executivo oferece melhor qualidade de vida a todos os angolanos”.
O Chefe de Estado timorense, que falava à imprensa no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro momentos antes de deixar Luanda, manifestou a sua satisfação pela visita que efectuou a Angola, que culminou com a assinatura de um acordo que prevê vários domínios de cooperação.
No aeroporto, o Presidente Ramos-Horta recebeu comprimentos de despedida do ministro da Defesa, Cândido Van-Dúnem, da vice-governadora de Luanda Juvelina Imperial, da secretária de Estado das Relações Exteriores, Exalgina Gamboa, e de outros membros do Executivo.
Ramos-Horta qualificou como “grande” o esforço que está a ser realizado por parte do Executivo, “com vista a melhorar os principais sectores de desenvolvimento nacional”.
O Presidente timorense assinalou igualmente os progressos na economia, “que contribuem para a luta contra a pobreza, criação de empregos e a construção de habitações dignas para os angolanos”.
Ramos-Horta disse que é possível avaliar o desenvolvimento de Angola através dos programas do Executivo e “dos grandes avanços alcançados sobre a liderança do Presidente José Eduardo dos Santos”. Durante a sua visita a Angola, Ramos-Horta teve um encontro de trabalho com o Presidente José Eduardo dos Santos, com quem analisou o estado actual das relações políticas existentes entre os dois países. Foram igualmente abordadas questões regionais e internacionais de interesse comum, a situação em África e no seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O Presidente de Timor-Leste depositou uma coroa de flores no monumento ao primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto. Timor-Leste é membro da CPLP. As relações entre os dois países desenvolvem-se nas áreas económicas e técnico-científicas.
Fonte: Jornal de Angola