O presidente da Associação Angolana de Bancos (ABANC) pediu, na quarta-feira, em Luanda, aos bancos maior criatividade para atraírem mais os clientes e convencerem outros com produtos inovadores, passíveis de ajudarem no desenvolvimento do país.
“Temos de ser criativos e também mais inovadores para podermos trazer um produto adequado à população que ainda está fora do sistema para não ter tanto medo do seu funcionamento e perceber que o sistema bancário é para ajudar, sobretudo no desenvolvimento do país”, afirmou
Amílcar Silva, que falava no I Fórum Banca, promovido pelo “Jornal Expansão” e o “Diário Económico”, disse existir alguma desigualdade no sistema bancário nacional, motivo pelo qual há necessidade dos bancos se prepararem para melhor se defenderem.
O presidente da ABANC congratulou-se com a aprovação, há dois meses, pelo Conselho de Ministros, de um fundo para capitalizar os bancos maioritariamente angolanos para serem capazes de fazer face às regras cautelares do Banco Nacional de Angola e a outras exigências económicas, quer a nível nacional, quer internacional.
“O sistema bancário também tem trabalhado muito nas questões da responsabilidade social e de atendimento para que se possa dar mais atenção às populações que vivem junto dos bancos e, dessa forma, evitar-se a desigualdade e possibilitar que todos os angolanos possam aceder a financiamentos”, referiu.Nesta altura, acrescentou, se for feita uma comparação com a população activa – a que já pode trabalhar, com mais de 14 anos -, a que tem conta bancária já anda a volta de 20 porcento.
Mais de 50 por cento dos municípios, disse, têm mais de um banco, o que reflecte que avanços muito acentuados.
O I Fórum Banca juntou especialistas nacionais e estrangeiros do sector que se debruçaram sobre as “tendência da banca mundial” e o “futuro da banca em Angola – sustentabilidade financeira, competitividade, consolidação e sofisticação tecnológica”.
in Jornal de Angola