A cerveja angolana Cuca (principal referência do país no que diz respeito a este género de bebida alcoólica), integra uma colecção afim, exposta no Museu da Cerveja de Lisboa, Portugal, inaugurado sábado último, dia 09, na capital lusa.
A marca angolana, de 60 anos, ombreia, no certame reservado à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), com outras cervejas de proveniência lusófona, designadamente de Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Portugal e Brasil.
Segundo um comunicado da organização a que a Angop teve hoje acesso, o evento visa, fundamentalmente, mostrar a riqueza dos Países de Língua e Expressão Portuguesa ao nível da cultura cervejeira e unir os principais produtores e marcas num mesmo espaço.
Tem igualmente como propósito fomentar o intercâmbio profissional/comercial, assim como criar um elo de ligação entre diversas capitais e nações. Na exposição, os visitantes podem saborear as diversas bebidas expostas.
Além dos produtos, a organização pôs disponíveis informações sobre a cultura cervejeira, a sua origem, evolução, história de consumo e ciclo de produção. E, desde o primeiro dia da exposição, a Cuca está a despertar a atenção de cidadãos de distintas
nacionalidades, segundo observadores no local.
O Museu da Cerveja, Núcleo Museológico e espaço de Cervejaria, assume-se como um projecto inovador que reúne a história da cultura cervejeira lusófona, complementando-a com a degustação de cerveja e de iguarias gastronómicas.
O espaço é aberto ao público todos os dias da semana, das 09h00 da manha às 02h00 da madrugada. A infra-estrutura possui uma capacidade interior de 240 lugares e uma ampla esplanada de 380 lugares, com vista privilegiada para o Tejo.
Embora Portugal se assuma como o berço da exposição, iniciativas do género poderão ter lugar em Luanda (capital de Angola), São Paulo (Brasil) e Maputo (Moçambique), no intuito de se aproximar os povos e reforçar o intercâmbio cultural entre os mesmos, indica o documento.
FONTE: Angop