O director da Educação, Ciências e Tecnologia do Namibe defendeu a necessidade do fortalecimento da ligação entre o Governo Provincial, a sociedade e as escolas para que todos os intervenientes no processo de combate à pobreza concebam e pratiquem a educação “não como uma mercadoria mas como um instrumento poderoso na definição do tipo de sociedade que queremos construir nos próximos anos”.
Pacheco Francisco frisou que “nos últimos anos a globalização e a revolução tecnológica determinaram o aumento da competitividade nos diferentes sectores da sociedade e também na Educação”. Por isso considerou essencial que seja definido o modelo de educação.
O director da Educação, Ciências e Tecnologia do Namibe reconheceu que a erradicação da pobreza, a defesa do Ambiente, a criação e manutenção de uma sociedade democrática “impõem ao sistema educativo importantes exigências”.
Pacheco Francisco realçou que o plano estratégico de desenvolvimento da educação no Namibe é resultado da de uma decisão do Executivo que elaborou o plano de acção nacional de educação para todos, até ao ano de 2015 e constitui o instrumento de orientação estratégica para uma educação pública de qualidade.
O “Plano de Acção Nacional da Educação”, recordou Pacheco Francisco, define as perspectivas para o período de 2012 a 2015. Francisco Pacheco sublinhou que “a atribuição aos Governos Provinciais da responsabilidade das escolas da iniciação e do ensino primário é a expressão de reconhecimento do papel que cada província desempenha na formação integral do cidadão”.
O plano de desenvolvimento da educação para o quadriénio 2012/2015, inclui o “contexto provincial”, a “análise da situação educativa”, os “programas prioritários”, o “cenário quantitativo e orçamento” e “monitoria e avaliação”. O projecto está a ser desenvolvido desde 2009 com a participação das províncias do Huambo, Huíla e Benguela.
Na segunda fase foram abrangidas as províncias Bié, Cunene, Kwanza-Sul e Namibe no âmbito do programa de apoio ao ensino primário, cuja finalidade é a formação de equipas de panificadores e gestores locais.
O programa tem o apoio financeiro da União Europeia e do Instituto Internacional de Planificação de Educação, de França.
Fonte: Jornal de Angola