O Partido da Salvação Nacional (PSN) tem dificuldades para reunir o número de assinaturas necessárias para apresentar a sua candidatura para as eleições de 2012, disse ontem o seu presidente em conferência de imprensa.
João Domingos Francisco Simão afirmou que as exigências da lei, que estabelece a reunião de assinaturas dos apoiantes das candidaturas, impedem o partido a apresentar já os seus processos. Para recolher as assinaturas dos militantes cujos processos “estão já em posse da direcção do partido”, anunciou deslocações às províncias.
O político não avançou uma data exacta para apresentação da candidatura da sua formação, mas referiu que isso vai acontecer “quando estiver tudo preparado ou, no máximo, no dia 19 de Junho”, prazo limite estipulado pelo Tribunal Constitucional.
O líder partidário esclareceu que nunca foi sua pretensão concorrer à Presidência da República, acrescentando que o facto de a Constituição exigir um cabeça de lista veio contrariar o desejo do seu partido de concorrer apenas a eleições legislativas.
Se não encontrar outro elemento para cabeça de lista e o partido não for aceite, por qualquer razão pelo Tribunal Constitucional, disse, o Partido da Salvação Nacional vai apoiar uma outra formação política durante as eleições.
Em 2008 o Partido da Salvação Nacional não concorreu às eleições porque a coligação de que fazia parte não conseguiu reunir os requisitos exigidos. A lei dos partidos políticos prevê a extinção de um partido ou coligação que não consiga concorrer às eleições em dois actos consecutivos.
Apoio à CASA-CE
O líder do Partido da Salvação Nacional (PSN), João Francisco Simão, anunciou ontem, em Luanda, o apoio do seu partido à candidatura da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) nas próximas eleições gerais.
Na conferência de imprensa, João Domingos Francisco Simão afirmou que o seu partido considera “interessante” o projecto político da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral no que toca à satisfação dos interesses do povo. O apoio, disse, só é prestado caso o Partido da Salvação Nacional não concorra às eleições gerais.
FONTE. Angop