A Palanca Negra Gigante, uma espécie rara de antílope, exclusiva de Angola e que só pode ser encontrada em Malanje, é o verdadeiro emblema da província.
Durante muito tempo, pensou-se que estivesse extinta, devido à guerra. Em Março de 2005, um grupo do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC), da Universidade Católica de Angola obteve provas fotográficas de um dos rebanhos no Parque Nacional de Cangandala, situado a Sul de Malanje.
O Executivo central angolano encetou, em tempos idos, estudo de mecanismos com vista a preservação da Palanca Negra Gigante e o seu “habitat” no Parque Nacional de Cangandala, na província de Malanje.
Tal acção foi executada com parcerias públicas e privadas, no âmbito de um projecto tutelado pelo Ministério do Ambiente, através da Direcção Nacional da Biodiversidade. Para esse efeito, foi assinado a 17 de Junho de 2010, no município de Cangandala, a cerca de 28 quilómetros a Sul da sede provincial de Malanje, um memorando de entendimento para a protecção do animal.
Estiveram inseridos neste memorando, os ministérios do Ambiente e o da Agricultura e Desenvolvimento Rural, o Governo da Província de Malanje, as Forças Armadas Angolanas (FAA), bem como as universidades Agostinho Neto e a Católica de Angola. As empresas petrolíferas estrangeiras Esso Angola e Total Angola foram parceiras deste memorando de entendimento para a protecção da Palanca Negra Gigante.
No acto de assinatura do memorando, a ministra do Ambiente, Fátima Jardim, destacou os desafios do Governo na implementação do projecto de protecção e conservação da Palanca Negra Gigante, espécie rara que simboliza Angola na arena internacional.