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    Os riscos de uma maternidade com parto provocado

    Motivo de alegria para as famílias, o nascimento de uma criança deve ser feito numa instituição de saúde, com pessoal especializado. Lamentavelmente, nem sempre a gravidez tem um final feliz. Vários são os motivos apontados e as preocupações tornam-se maiores quando esta acarreta riscos. Por vezes, a situação complica-se e o parto tem mesmo de ser feito com recurso à cesariana
    Mãe de dois filhos e grávida de oito meses, a ansiedade de Fátima Pinto pelo nascimento do terceiro filho era tão grande quanto o desejo de reacender a relação com o marido. A isto, acrescentava-se o concretizar do desejo de dar à luz uma menina para se juntar aos seus dois rapazes.
    Com 38 anos, Fátima tinha consciência dos riscos inerentes a uma gravidez na sua idade, agravada pelo facto de existir um longo espaçamento em relação à gestação anterior e um quadro de hipertensão arterial. Apesar disso, em momento algum se sentiu amedrontada. A decisão de levar a gravidez por diante há muito estava tomada.
    De acordo com a previsão dos médicos, o início de 2012 ia coincidir com o momento ansiado de dar à luz o seu bebé. Só que, uma dor intensa na bexiga, sete dias antes do final de 2011, precipitou os acontecimentos e conduziu-a até à sala de partos, onde horas depois acabou por perder a vida no decurso de uma cesariana.
    O mesmo destino teve o recém-nascido. “Sabíamos que o quadro dela inspirava alguns cuidados, mas ninguém antevia o que aconteceu. Ficámos surpresos, porque ela foi para o hospital sem dores e sem a ajuda de ninguém. Nada fazia prever esse desfecho trágico”, exteriorizou na altura uma das irmãs da falecida.
    Muito diferente foi o nascimento do filho de Valentim Caiete. Durante a conversa que manteve com a reportagem do Jornal de Angola, o seu semblante não disfarçava a convicção e alívio quanto à forma cautelosa com que acompanhou a gravidez da mulher, até se consumar o nascimento, principalmente após ter sido informado que o parto normal estava fora das cogitações médicas.
    Entre os motivos de indicação para a realização da cesariana encontravam-se as situações de sofrimento fetal agudo, placenta prévia, lesão por herpes activo no momento do trabalho de parto, feto em posição transversal no momento do parto e falha de indução.

    Fonte: Jornal de Angola

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