Os custos do serviço da dívida do Quênia representaram 59% da receita tributária do país no ano fiscal encerrado em junho, a maior proporção em mais de uma década.
Disse o Tesouro Nacional num relatório recente quando o governo do presidente William Ruto promete aumentar a arrecadação de receitas numa tentativa de aliviar o peso da dívida nacional.
Novas medidas, incluindo dobrar o imposto sobre valor agregado sobre produtos petrolíferos e desacelerar os aumentos dos salários públicos, ajudarão o governo a atingir o menor déficit fiscal em uma década nos 12 meses até junho de 2024, de acordo com o Tesouro. No próximo ano, planeia introduzir medidas fiscais adicionais para render 0,3% do produto interno bruto, de acordo com o relatório.
O Quênia encontra-se num um espaço fiscal precário sem grandes margens orçamentais para fazer face ao pagamento de salários da função publica e promover políticas sociais, nomeadamente no domínio da educação e da saúde, e económicas.
Na semana passada, o Morgan Stanley emitiu um aviso negativo sobre a dívida do Quénia enquanto dava uma nota positiva a Angola.
MORGAN STANLEY NEGATIVO SOBRE A DÍVIDA QUENIANA ENQUANTO ANGOLA RECEBE NOTA POSITIVA (clique aqui para mais informações).
O Fundo Monetário Internacional cortou este mês sua previsão de crescimento econômico para o Quênia este ano para 5%.
O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional recentemente assinou quase US$ 1 bilhão em novos fundos para o Quênia, o que poderia aliviar a pressão sobre as finanças públicas na maior economia da África Oriental.
CONSELHO DO FMI APROVA US$ 1 BILHÃO EM FUNDOS PARA O QUÊNIA (clique aqui para mais informações).
Por Editor Económico
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