
Falando à imprensa, à margem da cerimónia de apresentação do inquérito de indicadores de malária em Angola, Rui Gomes Vaz realça que o país foi capaz de reduzir em cerca de 60 porcento, nos últimos anos, o número de mortes por esta doença, facto que deve ser realçado, sem avançar o número de casos registados.
O representante da OMS considera esta uma boa prática que terá que ser registada e seguida pelos outros países da região.
“Para se chegar a este nível é preciso muito trabalho e, sobretudo, muita dedicação e vontade de querer melhorar o estado de saúde da população”, explicou.
Rui Gomes considera que apesar dos progressos alcançados, há ainda importantes desafios no controlo e eventual eliminação do paludismo.
O responsável considera importante melhorar a política de distribuição de mosquiteiros impregnados com insecticida de longa duração, a melhoria do saneamento básico, a implementação da pulverização residual inter domiciliária e o tratamento preventivo do paludismo durante a gravidez para atingir a excelência.
Explica que de forma a se manter este progresso alcançado, a OMS tenta incentivar os Estados membros no sentido de continuar a integrar a luta contra o paludismo.
Fonte: Angop