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    OMA alerta para denuncias de actos de violência contra mulheres

    O Comité Provincial da Organização da Mulher Angolana (OMA) apelou à denuncia de todas as formas de violência contra às mulheres, para a erradicação deste mal na sociedade.

    Falando, hoje (sexta-feira), à Angop, a secretaria do Departamento da Acção Social e Cidadania da OMA, Wilsa Joaquim, alertou às mulheres que não minimizem os sinais de violência que podem começar com agressões verbais e evoluir para situações mais alarmantes como lesões físicas.

    Considerou que o índice de violência doméstica na província é bastante preocupante, indicando que em função de dificuldades sociais algumas mulheres acabam por sofrer agressões diariamente, quer seja psicológica ou física.

    Em média, são atendidos mensalmente de cinco a seis casos de violência doméstica, em função das dificuldades financeiras nas famílias, falta de prestação de alimentos, fuga à paternidade e poligamia.

    A situação é mais preocupante no município do Cazengo, sede da capital provincial, onde são reportados mais casos, de acordo com a responsável da OMA, que falava a propósito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher.

    Indicou que a organização tem trabalhado com mulheres sobre o comportamento no lar, uma vez que muitas criam situações que levam à violência e outras também são agressoras.

    A OMA trabalha também na promoção das mulheres através de programas de alfabetização, formação profissional e de empreendedorismo, que segue à distribuição de Kits profissionais para estimular o auto-emprego.

    Para a prevenção destes casos, a organização trabalha na informação e sensibilização das mulheres sobre a Lei contra a Violência Doméstica, a cartas sobre os Direitos Humanos e sobre os Direitos das Crianças, nos casos de falta de prestação de alimentos.

    A Sala de Aconselhamento da OMA opta pelo diálogo entre as partes para que cheguem ao consenso, mas em caso de resistência do agressor, trabalha em parceria com orgãos da Justiça, como a procuradoria Geral da República e o Gabinete Provincial da Acção Social e Igualdade no Género.

    Este ano, com o apoio do Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas 50 mulheres participaram num curso de empreendedorismo e gestão pequenos negócios, com o objectivo da integração e promoção social, para que contribuam para o desenvolvimento sócio-económico da família e da sociedade.

    O Comité Provincial da Organização da Mulher Angolana (OMA) apelou à denuncia de todas as formas de violência contra às mulheres, para a erradicação deste mal na sociedade.

    Falando, hoje (sexta-feira), à Angop, a secretaria do Departamento da Acção Social e Cidadania da OMA, Wilsa Joaquim, alertou às mulheres que não minimizem os sinais de violência que podem começar com agressões verbais e evoluir para situações mais alarmantes como lesões físicas.

    Considerou que o índice de violência doméstica na província é bastante preocupante, indicando que em função de dificuldades sociais algumas mulheres acabam por sofrer agressões diariamente, quer seja psicológica ou física.

    Em média, são atendidos mensalmente de cinco a seis casos de violência doméstica, em função das dificuldades financeiras nas famílias, falta de prestação de alimentos, fuga à paternidade e poligamia.

    A situação é mais preocupante no município do Cazengo, sede da capital provincial, onde são reportados mais casos, de acordo com a responsável da OMA, que falava a propósito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher.

    Indicou que a organização tem trabalhado com mulheres sobre o comportamento no lar, uma vez que muitas criam situações que levam à violência e outras também são agressoras.

    A OMA trabalha também na promoção das mulheres através de programas de alfabetização, formação profissional e de empreendedorismo, que segue à distribuição de Kits profissionais para estimular o auto-emprego.

    Para a prevenção destes casos, a organização trabalha na informação e sensibilização das mulheres sobre a Lei contra a Violência Doméstica, a cartas sobre os Direitos Humanos e sobre os Direitos das Crianças, nos casos de falta de prestação de alimentos.

    A Sala de Aconselhamento da OMA opta pelo diálogo entre as partes para que cheguem ao consenso, mas em caso de resistência do agressor, trabalha em parceria com orgãos da Justiça, como a procuradoria Geral da República e o Gabinete Provincial da Acção Social e Igualdade no Género.

    Este ano, com o apoio do Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas 50 mulheres participaram num curso de empreendedorismo e gestão pequenos negócios, com o objectivo da integração e promoção social, para que contribuam para o desenvolvimento sócio-económico da família e da sociedade.

    Dia 26 deste mês, a organização vai iniciar a campanha “16 dias de activismo contra a violência doméstica”, com uma mesa redonda, para reflectir sobre o estado actual das vitimas de violêcia doméstica, do ponto da lei que regula esta matéria.

    A campanha inclui visitas a centros de aconselhamento municipais, a mulheres reclusas e campanhas de informação sobre a Lei contra a Violência Doméstica.

    A data, instituida em 2008, é uma iniciativa da Secretaria Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que visa prevenir e eliminar a violência contra mulheres e meninas em todo o mundo, convocando uma ação global para aumentar a conscientização, fortalecer a defesa e criar oportunidades para a discussão sobre desafios e soluções do problema.

    De acordo com as últimas estimativas, quase 1 em cada 3 mulheres com 15 anos ou mais, em todo o mundo, foi submetida à violência física ou sexual por parceiro íntimo, não parceiro ou ambos, pelo menos uma vez na vida, indicando que os níveis de violência contra mulheres e meninas permaneceram praticamente inalterados na última década.

    Nos casos mais extremos, a violência contra as mulheres é letal: globalmente, cerca de 137 mulheres são mortas por seu parceiro íntimo ou por um membro da família todos os dias.

    Estima-se que 1 em 7 mulheres passou por violência física e/ou sexual de um parceiro íntimo ou marido nos últimos 12 meses (13 por cento das mulheres com idade entre 15-49 anos).

    Esses números não refletem o impacto da pandemia COVID-19 e seriam ainda maiores se incluíssem os casos de violência que afectam mulheres e meninas, incluindo assédio sexual, violência em contextos digitais, práticas nocivas e exploração sexual.

    O isolamento social e a insegurança económica intensificaram a vulnerabilidade das mulheres à violência doméstica em todo o mundo.

    Iniciando-se com as comemorações do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres acontecem os 16 Dias de Activismo Contra a Violência de Gênero” – uma campanha internacional anual que começa em 25 de Novembro e vai até 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos.

    Em 2021, a campanha dos 16 dias teve como foco a violência de gênero no mundo do trabalho, chamando a atenção para a relação entre violência doméstica e o mundo do trabalho, com base nos padrões legais descritos na Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

    A Organização Mundial de Saúde define a violência contra a mulher como todo acto de violência baseado no género que tem como resultado em dano físico, sexual, psicológico, incluindo ameaças, coerção e privação arbitrária da liberdade, seja na vida pública ou privada.

    ANGOP

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