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    Oficial: Cristiano Ronaldo é jogador do Manchester United

    O Manchester United acaba de anunciar a contratação de Cristiano Ronaldo. Numa publicação nas redes sociais, os Red Devils dão as boas-vindas ao craque português, que assim regressa a uma casa onde foi muito feliz.

    O Manchester United acaba de anunciar a contratação de Cristiano Ronaldo. Numa publicação nas redes sociais, os Red Devils dão as boas-vindas ao craque português, que assim regressa a uma casa onde foi muito feliz.

    “Bem-vindo à casa, Cristiano”, escreveu o clube.

    Os Red Devils escrevem ainda que já chegaram a acordo com a Juventus, faltando apenas afinar pormenores do contrato com Cristiano Ronaldo.

    “O Manchester United está encantado por confirmar que o clube chegou a acordo com a Juventus para a transferência de Cristiano Ronaldo, sujeito a acordo com os termos pessoais, de visto e médicos”, lê-se no comunicado dos ‘red devils’.

    Cristiano Ronaldo, de 36 anos, vai regressar a Inglaterra e ao Manchester United, no qual alinhou entre 2003 e 2009, tendo conquistado uma Liga dos Campeões, três campeonatos, um Mundial de Clubes, uma Taça de Inglaterra, duas Taças da Liga inglesa e uma Supertaça.

    O português, que tinha chegado aos ‘red devils’ proveniente do Sporting, rumou depois ao Real Madrid, clube no qual alinhou durante quase uma década, entre 2009 e 2018, alcançando quatro ‘Champions’, três Mundiais de Clubes, dois campeonatos, duas Taças do Rei, três Supertaças europeias e duas Supertaças de Espanha.

    Seguiu-se a experiência na Juventus, desde 2018, tendo vencido dois campeonatos, uma Taça de Itália e duas Supertaças italianas.

    No emblema de Old Trafford, ao serviço do qual Cristiano Ronaldo marcou 118 golos em 292 jogos, o avançado vai encontrar o internacional português Bruno Fernandes.

    “Todos no clube esperam receber Cristiano de volta a Manchester”, remata o comunicado do clube.

    O Manchester United acaba de anunciar a contratação de Cristiano Ronaldo.
    (DR)

    O bom filho a casa torna
    É o regresso de Cristiano Ronaldo à Premier League, mais de uma década depois de ter deixado os ‘red devils’ em 2009. Este acaba por ser um volta-face, já que o português esteve mais próximo de assinar pelos citizens, mas as negociações acabaram por cair por terra nas últimas horas. Os dirigentes do City terão analisado o negócio e acabaram por não avançar com uma proposta. Intervenção de Ferguson, seu antigo treinador no United, terá sido absolutamente decisiva para o volte-face. O técnico foi quem pediu a contratação do português em 2003. CR7 está assim de regresso ao seu antigo clube.

    O último dia de treino, na sexta-feira, já antecipava o que viria a ser confirmado. Cristiano Ronaldo despedia-se dos companheiros de equipa, em Continassa, centro de treinos da Juventus, pouco tempo depois de abandonar as instalações do centro de treinos na Vecchia Signora. Foi Massimiliano Allegri, treinador dos italianos, quem confirmou a saída de Ronaldo, na sexta-feira. “Ele disse-me ontem que quer abandonar já a Juventus, é verdade. Não treinou e não está disponível para o jogo”, revelou o técnico.

    “As coisas mudam, é uma lei da vida. A Juventus permanece, o que é o mais importante. Cristiano deu a sua contribuição, colocou-se à disposição, agora parte e a vida continua”, acrescentou Allegri.

    O treinador italiano lembrou ainda que a Juventus tem de “agradecer a Cristiano por tudo aquilo que ele fez e por ser um exemplo para os mais novos. Mas a vida segue”.

    Eram as últimas horas do craque português em Turim. Para trás ficam três épocas na Vecchia Signora, bastante produtivas, diga-se de passagem, no que aos golos diz respeito, mas que desiludiram o português relativamente ao que a Juve não conseguiu fazer a nível internacional. Por onde passa, Ronaldo vence, marca a diferença e na Vecchia Signora não foi exceção: 101 golos marcados, duas ligas italianas, uma Supertaça de Itália e uma Coppa de Itália.

    Fica o amargo de boca na Champions, competição em que ao serviço do conjunto italiano foi eliminado sempre numa fase precoce. Em 20/21, não se esperava que o colosso do norte de Itália caísse nos oitavos de final da Champions e ainda por cima frente ao FC Porto. Desde 2018, desde que contratou o português, a Juventus tinha um objetivo claro. No entanto, em três temporadas a conquista da Champions foi sempre uma utopia e a ‘Velha Senhora’ esteve longe de se aproximar do objetivo. Em dois anos consecutivos, caiu nos oitavos de final. Em 19/20 tinha sido o Lyon o carrasco. No primeiro ano de Ronaldo em Turim, a Juve acabou eliminada pelo Ajax.

    É possível apontar várias razões para a saída do craque: A chegada de Maximiano Allegri, com quem o português nunca terá tido uma boa relação. A perda de competitividade da equipa face aos rivais, mesmo a nível interno. Com apenas um ano de contrato com a Juve, Ronaldo estava já desejoso por uma mudança. O português queria aos 36 anos um novo desafio, mesmo que isso significasse ter de baixar o salário. As finanças parecem não estar no topo das prioridades, o português quer apenas voltar a sorrir na sua nova equipa.

    A mudança de Messi para o PSG fez Ronaldo ponderar

    Quando olhamos para o vizinho e este compra um carro melhor podemos desenvolver em nós dois sentimentos: inveja ou vontade de comprar um igual ou melhor. É possível, portanto, que Ronaldo não tenha ficado indiferente à mudança, com toda a pompa e circunstância, de Messi para o PSG. O dianteiro não gosta de cair no esquecimento e precisava uma vez mais de mudar de vida. Só três clubes o poderiam receber: os milionários PSG e Manchester City ou o seu antigo clube o Manchester United. A chegada da ‘pulga’ a Paris fechou as portas ao craque português, e esfumou-se assim a possibilidade de se poder formar uma dupla com os dois maiores craques que o futebol viu nas últimas décadas. Sobraria o City, comandado pelo xeiques e o dinheiro dos Emirados Árabes Unidos ou United, o clube que o colocou no topo do futebol mundial.

    A iminência da mudança para o rival City fez levantar algumas vozes em Old Trafford

    “Quando se joga pelo United não se vai para o City”, esta frase de Solsjkaer mostra bem o descrédito das gentes do United. Foi nos ‘red devils’ que Ronaldo se tornou grande e venceu a primeira Bola de Ouro. Wayne Rooney, antigo companheiro de equipa de Cristiano Ronaldo no Manchester United, também considerava improvável um desfecho, que culminasse na saída do português para o rival City.

    “É uma transferência interessante, mas não a vejo a acontecer. Acho que o Cristiano tem um legado muito bom no Manchester United e sei quão orgulhoso ele é enquanto jogador e enquanto pessoa. Não consigo ver, mas é futebol, por isso nunca se sabe”, afirmou à rádio talkSPORT.

    Sobraria a dúvida: Se Ronaldo era capaz de se mudar mesmo para o rival maior do United na cidade de Manchester.

    Olá ao City e a Pep Guardiola, ou o regresso de Ronaldo a Old Trafford?
    Numa fase inicial o seu clube do coração em Inglaterra nada terá feito para resgatar a antiga estrela, o seu número 7, feito grande com a ajuda do histórico Alex Ferguson, quando os rumores de uma saída eram mais do que evidentes. Mas há mais razões que levaram a que o português ponderasse mudar-se para o rival. Com a mudança para os ‘citizens’ ficaria escancarada a porta para uma possível mudança para a MLS em épocas vindouras. Esta sim, uma das ambições do craque: o desejo de triunfar nos Estados Unidos.

    Os sinais que indiciavam o divórcio entre o craque e a Juventus começaram pouco a pouco a ser evidentes. O que esperaria então o português no City? Existia, como é evidente, alguma incógnita sobre o que seria a sua passagem pelos ‘citizens’. Que capacidade teria o luso de se encaixar na orquestra dos ingleses, com Pep Guardiola ao leme, um técnico que não privilegia um número 9 puro? Certo é que o clube inglês esteve próximo de contratar Harry Kane, um avançado de área, mas modernizado para esta nova forma de jogar. Preparado para os novos tempos, no sentido em que desce no terreno para confundir as marcações e que até pode assumir por vezes o papel de médio e de assistente dos companheiros. Veja-se o que fez o dianteiro inglês ainda no último Europeu.

    Para Ronaldo não está certamente reservado este papel, até porque a nível físico, o craque português – com quase 37 anos – não está no seu apogeu. Será uma das caixas de Pandora de 2021/22…De que forma Ronaldo poderia conferir mais utilidade aos campeões ingleses? Esta era a pergunta. Na opção United encontraria um ambiente familiar: O ex-colega e treinador dos ‘red devils, Ole Gunnar Solskjaer, o português Bruno Fernandes e quiçá mais margem de manobra e menos pressão para colocar no relvado o seu futebol em prática, circunscrito a um futebol de pequena área, dadas as mudanças nas características enquanto jogador. Terá sido porventura o interesse do rival a reacender o interesse na antiga pérola. Em conferência de imprensa de antevisão, o técnico expressava pela primeira vez um desejo mais aparente em contar com o português, depois de confirmada a saída do emblema italiano: “Se alguma vez fosse sair da Juventus, sabe que estamos aqui. É provavelmente o melhor de sempre a par de Messi”, atirou. Mas sem estar fechado o negócio, o norueguês recusou alongar-se sobre o tema: “Não quero especular. Vamos ver o que acontece, todos os treinadores procuram sempre algo mais”, acrescentou.

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