O segundo volume da obra intitulada “Memórias” do autor Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse”, está nas banca desde hoje, quinta-feira, retratando os acontecimentos vivenciados no período de 1971 a 1977.
ançamento do livro, que decorreu no Memorial, Dr. António Agostinho Neto, foi prestigiado pela primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, além de membros do partido MPLA, da sociedade civil e historiadores.
Depois do volume 1 (1961-1971), nesta obra, o autor retrata a experiência pessoal vivenciada ao longo da sua activa e contínua participação na guerra de libertação nacional angolana contra os invasores portugueses que se instalaram em Angola, desde 1575.
Retrata também as incursões estrangeiras no país, essencialmente no período que decorre de 1971 a 1977.
O foco deste volume, com 397 páginas, incide sobre alguns derradeiros anos sob domínio colonial português em Angola.
Dino Matrosse faz referência àquilo que chama “conturbado” periodo prê-e-pós-independência de Angola, com os “trágicos” acontecimentos do 27 de Maio de 1977.
Com este livro, Dino Matrosse faz algumas narrarivas em torno do período vivenciado, contribuindo assim para o enriquecimento da história de Angola , com um vasto conhecimento real do autor sobre os problemas e factos ocorridos e relatados.
Com base em vários documentos de arquivo, em posse do autor, o livro faz menção so “modus operandi”, de cada tendência política, isso no primeiro capítulo da obra.
No segundo capítulo, o autor aborda a situação de Angola após os acontecimentos de 25 de Abril de 1974 em Portugal, e no terceiro os episódios “fatídicos” do 27 de Maio.
O autor manifestou a sua satisfação com a obra.
“Escrevi as verdades que conheço. A minha verdade pode não ser de outra pessoa”, disse Dino Matrosse à imprensa.
Para a vice-presidente do partido MPLA, Luísa Damião, trata-se de uma obra que vai contribuir para o enriquecimento da historia de Angola, apelando para mais iniciativas nesta senda.
“Está de parabéns o autor por mais esta obra de memorias e aconselhamos as novas gerações a lerem para conhecerem, de facto, o contributo dos adultos na história de Angola”, enalteceu Luísa Damião.
O historiador Cornélio Calei que prefaciou o livro, disse que o autor traz à sociedade uma “aventura”, ao tocar em alguns pontos que considera que eram “tabus” na história de Angola, como é o caso do 27 de Maio.
O autor conta com cinco obras, entre as quais “Dino Matrosse na Mira da PIDE”.
