O jornal “Cultura” foi lançado ontem em Luanda, na União dos Escritores Angolanos, na presença da ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, que saudou o nascimento do novo título e o colocou “nos trilhos da tradição do jornalismo nacionalista iniciado no século XIX”.
Rosa Cruz e Silva fez votos para que o jornal “Cultura” ajude a universalizar “os nossos feitos, valorizando o nosso património e enaltecendo a obra dos nossos mais ousados criadores”.
A concluir, afirmou que “O Ministério da Cultura tem fé que o jornal ‘Cultura’, com a sua linha editorial, vai cumprir a sua função formativa e informativa, em defesa dos mais nobres desígnios da cultura nacional”.
O presidente do conselho de administração da Empresa Edições Novembro, José Ribeiro, no acto de lançamento, afirmou que os agentes culturais e o público “têm a partir de agora um instrumento fundamental para a divulgação e promoção dos bens culturais”.
José Ribeiro disse ainda que nas páginas do “Jornal de Angola” a cultura “tem um peso específico muito importante. Poucos jornais do mundo dedicam duas páginas diárias à informação cultural e apresentam semanalmente um suplemento dedicado às Artes e Letras”. José Ribeiro felicitou toda a equipa que vai produzir o jornal “Cultura” e particularmente o seu director, José Luís Mendonça, que também usou da palavra para garantir um jornal pluralista e com uma linha editorial voltada para a Cultura Nacional e do continente, sem perder a sua vocação universalista”. E considerou que Angola vive “um momento de grande transcendência histórica, que o Presidente José Eduardo dos Santos designou de “construção da nova Angola”. É neste contexto que “surge a público o primeiro jornal cultural angolano do pós-independência”.
Durante a apresentação do jornal Cultura, actuaram os artistas José Kafala e Júlio Gil que cantou as suas trovas. Kiocomba e Cátia apresentaram poesia erótica.