Angola está a uma pequeno passo dos quartos-de-final do Campeonato Africano das Nações e existem duas vias para o conseguir: ou pontuar frente à Costa do Marfim, na terceira e última jornada do Grupo B, ou esperar que o Burkina Faso não perca com o Sudão.
Neste caso, os Palancas até poderiam perder com Drogba e companhia que o apuramento estaria garantido.
«Angola pode estar descansada que o Burkina vai ajudar ao cumprir a sua parte. Claro que vamos querer vencer o Sudão, mais até por nós, e que Angola, País que também gosto, seja feliz frente à Costa do Marfim», disse Paulo Duarte, selecionador do Burkina.
O treinador português considera que «a prioridade, neste momento, é recuperar o estado anímico dos jogadores, que sentiram muito as últimas duas derrotas, que ditaram o afastamento».
«Se em relação a Angola me senti triste por termos perdidos com dois erros incríveis da nossa equipa, com a Costa do Marfim levei um soco no estômago. Fizemos um grande jogo, em especial na primeira parte. Do melhor que já vi esta equipa fazer. Depois, um erro no primeiro golo e um autogolo deitaram tudo a perder. Os jogadores sentem que mereciam muito mais e tenho de os motivar agora», revelou Paulo Duarte.
«Se passei o CAN a dizer que jogámos bem e não merecíamos este afastamento, o mínimo que podemos fazer é terminar a competição com uma grande exibição e uma vitória», notou.
Futuro em equação
Em relação ao futuro, Paulo Duarte não se compromete neste momento.
«Tive várias abordagens e é público que estou agastado com o comportamento e a desorganização da federação do Burkina Faso e do ministério dos Desportos. Mas ainda não tomei uma decisão. Os jogadores querem muito que fique e não sou insensível a isso. Mas também é verdade que já recebi várias abordagens e tenho de pensar bem após o CAN», comentou.
«Angola? É público que recebi uma abordagem, não tenho como negar, mas não se passa nada. Até porque Angola tem um selecionador que está a fazer bom trabalho e está bem encaminhada no CAN», concluiu.
Fonte: A BOLA