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    Novo secretário executivo da CPLP enaltece Agostinho Neto

    O novo secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o moçambicano Murade Isaac Murargy, enalteceu, ontem, em Lisboa, a figura do primeiro presidente angolano, afirmando que Agostinho Neto «representou muito para a libertação de quase todos os países africanos».
    Ao abrir a cerimónia de lançamento, na sede da CPLP, do livro sobre Neto, baseado em arquivos da então polícia secreta colonial português, a PIDE-DGS, Isaac Murargy disse ser «uma surpresa agradável homenagear um grande herói para todos os países da CPLP», no primeiro dia em que assumia as funções junto da organização lusófona.

    Na sua alocução, Isaac Murargy considerou que a obra ‘Agostinho Neto e a Luta de Libertação de Angola, 1949-1974, Arquivo PIDE-DGS’, permitirá que «reflictamos e nos aproximemos mais, através da nossa cultura».

    Confessando ter «conhecido bem o presidente Neto», qualificou que a homenagem «é justa», reiterando que «iniciativas desta envergadura fazem com que a CPLP seja respeitada e se afirme no mundo».

    O acto foi assistido, entre outras entidades, pelo embaixador de Angola em Portugal, Marcos Barrica, pelo representante de Angola junto da CPLP, Hélder Lucas, pelos cônsules gerais de Angola em Faro e no Porto, respectivamente Mateus de Sá Miranda e André Morgado, assim como pela secretária do Comité do MPLA em Lisboa, Rosa de Almeida. O livro foi já lançado, um dia antes, em Faro, pelo Consulado Geral de Angola naquela cidade algarvia, testemunhado pelo cônsul geral de Angola local e por cônsules de carreira e honorários, assim como por presidentes das câmaras de Loulé, Faro e Castro Marim.

    Tal como na sede da CPLP, a apresentação da obra, em Faro, coube aos deputados do MPLA, na última legislatura, João Pinto e John Bella, em nome da Fundação Agostinho Neto, que teve a iniciativa da publicação do livro, em colaboração dos arquivos do Tombo (Portugal), depositários de informações da PIDE-DGS. A efeméride em Faro, que marcou igualmente a passagem do primeiro aniversário da inauguração do daquele serviço consular, foi assinalada também com uma exposição fotográfica sobre a vida e obra de Neto.

    Ainda no quadro do 90.º aniversário do fundador da nação angolana, o Consulado-geral de Angola no Porto realiza, no dia 21, um colóquio sobre o legado de Neto, que terá como prelector o professor universitário Pires Laranjeira, contando ainda com intervenção do embaixador angolano em Portugal, José Marcos Barrica.

    Numa conferência similar, organizada, segunda-feira, pela Embaixada de Angola em Portugal, o chefe da missão diplomática do país em terras de Camões, Marcos Barrica, havia defendido o estudo e recordação permanente das obras do primeiro presidente angolano.

    FONTE: Angop

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