A criação da zona de expansão e desenvolvimento económico na Quilemba, nos arredores da cidade do Lubango, destinada à construção de empreendimentos comerciais, agradou aos empresários da província da Huíla.
A área já dispõe de um pavilhão que funciona como uma incubadora de empresas com capacidade para 30 lojas e tem o objectivo de estimular o investimento.
O director da empresa Planasul, Hernâni Silva, considerou a zona de desenvolvimento económico como um projecto ambicioso, porque proporciona condições para a materialização de projectos de expansão empresarial e social.
Hernâni Silva entende que o projecto pode, a médio prazo, contribuir para melhorar a integração dos agentes económicos no mercado e criar postos de trabalho.
Ao apresentar o projecto, o governador provincial da Huíla, Isaac dos Anjos, anunciou a construção de um sistema de distribuição de água potável a partir da Tundavala e de subestações de transformação de energia eléctrica.
“Uma das notícias mais interessantes é que a ligação da rede de água e energia está garantida, o que vai reduzir os custos de instalação e de exploração”, declarou Hernâni Silva.O presidente da Associação Agropecuária, Comercial e Industrial da Huíla (AAPCIL), António de Lemos, disse que a criação da zona demonstra a visão do governo provincial em criar as condições para o crescimento da classe empresarial.
António de Lemos disse que a criação da zona económica na Quilemba responde aos anseios dos AAPCIL e tem o pendor de elevar o potencial de crescimento da classe empresarial local.O empresário Luís Nunes, dono da Socolil, considerou que a apresentação da nova área para a instalação de empresas é sinónimo de que o governo conta com a parceria do sector privado para o desenvolvimento da província.
Luís Nunes disse que a Socolil está preparada para participar, porque “ficar de parte desta dinâmica é desperdiçar as oportunidades que o mercado oferece”. A nova zona de desenvolvimento económico está localizada próximo de uma avenida estruturante projectada para quatro faixas de rodagem em cada sentido e um corredor central de 10 metros, numa distância de 16 quilómetros.
O governador da Huíla conta com o apoio dos empresários locais para a mobilização de recursos com vista à materialização das principais infra-estruturas sociais e económicas previstas nas novas urbanizações.