O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse no domingo que lutará contra sanções impostas a qualquer unidade militar israelita.
Netanyahu reagia a notícias de que Washington estaria a planear impor sanções contra um batalhão israelita por supostas violações de direitos.
No sábado, o site de notícias Axios informou que Washington estava a planear impôr sanções ao batalhão israelita Netzah Yehuda que opera na Cisjordânia.
Essa unidade de cerca de 1.000 homens é formada por soldados ultra ortodoxos da religião judaica conhecidos por Haredi e que está estacionada há vários anos na margem ocidental do rio Jordão, Cisjordânia.
O Departamento de Estado americano tinha anteriormente requisitado à sua embaixada em Israel um relatório sober as atividades do batalhão na sequência de alegações de abusos de palestinianos e do seu envolvimento na morte de Omar Assad um palestiniano-americano de 80 anos de idade morto em Janeiro de 2022.
Na sequência deste incidente as autoridades militares israelitas disseram que a unidade iria ser transferida para os Montes Golan.
“Se alguém pensa que pode impor sanções a uma unidade das FDI (Forças de Defesa de Israel), eu lutarei contra isso com todas as minhas forças”, disse Netanyahu em comunicado.
Os militares israelitas disseram que o batalhão Netzah Yehuda é uma unidade de combate ativa que opera de acordo com os princípios do direito internacional, acrescentando não ter conhecimento de quaisquer medidas tomadas.
Um porta-voz disse que se for tomada uma decisão nesse sentido “ela será revista”.
“As Forças de Defesa de Israel trabalham e continuarão a trabalhar para investigar qualquer evento incomum de maneira prática e de acordo com a lei”, disseram os militares.