As canções seleccionadas, a maior parte das quais gravadas na época colonial, fazem parte do espólio musical do cantor, e abordam, fundamentalmente, a conflitualidade social e amorosa, e, na última fase da carreira do cantor, questões de natureza política.
Belita Mana é uma canção de amor que retrata, a beleza da mulher.
Pachanga da Juventude género musical da América Latina. O “pachanga” foi muito dançado na época da juventude do cantor. Nesta canção o compositor convida a sua amada, a dançar um frenético “pachanga”, numa farra do musseque luandense.
Kia sabalo – No sábado fui à praia, diz a canção, surgiu o Mano Chico que me entregou uma carta de amor. Na missiva, uma jovem revelava o seu amor pelo cantor, um amor que não foi correspondido.
Muana ndumba é uma canção que fala de um homem que, depois de casado, maltrata a mulher amada.
Oh MPLA nkangu Angola. A canção, escrita de forma simples, com uma mensagem directa, introduziu o cantor, no universo da canção política.
Cherie na Ngai é um tema onde o compositor revela, mais uma vez, o seu lado amoroso, e sentimental.
Jingongo fala do cumprimento do serviço militar.
Kileke mfuilu é uma canção introspectiva, um pensamento e uma crença na ressurreição. No dia em que morreu a mãe do cantor, muita gente cantava hinos, e canções de tristeza, mas ele acreditava na ressurreição da sua mãe.
Desforra do “Merengue Rebita”. Depois do sucesso comercial da canção “Merengue Rebita”, Paulino Pinheiro foi convidado a gravar, em lingala, o “Desforra do Merengue Rebita”. É a célebre canção em que o compositor diz ser poliglota.
Rumba rubrica é uma das canções mais bem escritas de Paulino Pinheiro, em língua portuguesa.
Fonte: Jornal de Angola