A secretária provincial da OMA, Eulália Rocha, apelou ontem às mulheres de Luanda a participarem na campanha de actualização do registo eleitoral, mobilizando os seus maridos, filhos, netos, sobrinhos e vizinhos, para que a província continue a ser a maior praça eleitoral do país.
Eulália Rocha, que falava na cerimónia alusiva ao Dia da Mulher Africana, no Centro de Convenções de Talatona, pediu também às mulheres angolanas em geral, e às da província de Luanda, em particular, para darem o seu contributo nas actividades de educação dos jovens, especialmente das raparigas, que visam a redução da mortalidade materno-infantil e do VIH/Sida.
“Reiteramos a firme disposição da OMA da província de Luanda em continuar a trabalhar em programas direccionados para o combate à mortalidade materno-infantil e do VIH/Sida”, sublinhou.
A secretária provincial da OMA disse ser necessário desenvolver uma estratégia que integre o planeamento familiar em programas ligados à saúde reprodutiva e ao VIH/Sida, tendo em conta que o aborto provocado constitui uma das principais causas de morte materna em Angola. Segundo Eulália Rocha, a OMA deve continuar a mobilizar as mulheres nas comunidades para recorrerem às unidades sanitárias ou às parteiras tradicionais devidamente habilitadas, para terem o devido acompanhamento antes, durante e depois do parto e evitarem a morte materno-infantil.
A redução da mortalidade materna, neonatal e infantil depende do reforço do sistema municipal de saúde, das actividades de comunicação e educação e da oferta do pacote de serviços à mãe e à criança, além da organização de serviços, da formação dos profissionais e da investigação aplicada aos problemas de saúde, afirmou a vice-ministra da Saúde.
Ao discertar sobre o tema “As mulheres africanas na redução da mortalidade materno-infantil”, Evelise Frestas disse que as mulheres, de forma individual ou através de organizações e redes sociais, podem contribuir na difusão do planeamento familiar, testagem voluntária e prevenção do VIH/Sida e outras doenças de transmissão sexual.
Fonte: Jornal de Angola