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    Moradores em zonas de risco na Huíla preocupadas com época das chuvas

    Centenas de famílias residentes em zonas consideradas de risco na província angolana da Huíla estão preocupadas com o aproximar da época chuvosa.

    Casas erguidas à beira de riachos, linhas de água e habitações construídas debaixo de cabos de média ou alta tensão constituem uma realidade na província, apesar do trabalho de transferências de pessoas feito nos últimos anos pelas autoridades locais.

    No bairro da Lalula, nos subúrbios do Lubango, algumas famílias que vêm as casas ameaçadas pelas ravinas pedem a intervenção das autoridades para uma situação que pode agravar-se com o aproximar das enxurradas.

    «Nós só precisamos da intervenção das autoridades máximas porque a situação está péssima e em Outubro há chuvas a situação é péssima”, lamenta Agostinho Sapalo, residente na região.

    Daniel Ñala vive no bairro Comercial e garante que há muito aguarda desesperado pela cedência de um terreno numa zona mais segura, de acordo com promessas que recebeu da administração municipal do Lubango.

    Até agora segundo ele, tudo não passou de promessas.

    “No ano passado houve 15 casas que desabaram com água e a administração passou, os bombeiros passaram, o Governo veio não resolveu nada até agora. Só tiram nome e nada se resolve e outro problema é que eles prometem terreno mas não aparece nada de terrenos”, critica.

    O administrador municipal do Lubango, Francisco Leonardo, admite dificuldades sobretudo em equipamentos para lotear terrenos e transferir famílias para as zonas mais seguras, apesar de nos últimos quatro meses terem sido cedidos mais de cinco centenas de lotes de terras a famílias carenciadas.

    Francisco Barros anuncia que o trabalho de cedência de terrenos vai continuar.

    “Fizemos um loteamento numa área de mais de 35 hectares e já cinco centenas de lotes foram distribuídos e essa distribuição a maior parte para aqueles que vivem em zona de risco também a alguns funcionários públicos e este processo vai continuar”, promete Barros.

    Em Fevereiro do ano passado mais de 30 pessoas morreram arrastadas pelas águas na sequência do transbordo do rio Capitão no bairro do Tchioco nos arredores do Lubango. (Voa)

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