Os confrontos já duram desde ontem, e retomaram este domingo com a população a contestar a apatia das autoridades da lei e ordem para conter a onda de criminalidade.
“Aqui em Ressano Garcia temos uma onda de raptos, temos uma onda de assassinatos, que até agora ainda não foram esclarecidos”. “Queremos saber o que é que a polícia está a fazer aqui, tem polícia em quantidade”, queixam-se dois habitantes.
Foram três os casos de assassinatos registados, mas sem qualquer esclarecimento.
“Já temos muitos raptos, que não têm solução. Quando vamos à polícia dizem ‘vamos resolver’, chegam, tiram fotos e dizem ‘vamos averiguar o caso’, mas esses casos não são resolvidos”.
De acordo com o comandante distrital da polícia de Moamba, Jossias Manhenje, a imprensa justifica que a reação da população revela que há falta de comunicação entre as partes.
“Nós interagimos com a população em termos da ligação polícia – comunidade para resolvermos os problemas que estão a acontecer aqui em Ressano, só que as pessoas não percebem o que nós estamos a fazer e vieram fazer tumultos”, diz por sua vez o comandante Jossias Manhenje?
A polícia está em peso na fronteira de Ressano Garcia.