O Presidente Armando Guebuza exortou a sociedade moçambicana, em especial aos mais novos, para não abandonarem os seus pais e avós destacando que quem procede desta maneira esta a prejudicar a própria sociedade moçambicana.
Guebuza, que falava num comicio popular que orientou hoje no posto administrativo de Mubangoene, distrito de Guijá, na província de Gaza, disse que Moçambique depara com situações bastante lamentáveis de filhos que abandonam os seus pais acusando-os de feitiçaria.
Segundo Guebuza, é lamentável que o pai ou mãe que tanto sofreu para criar um filho, ensinando-o e a mostrar-lhe o caminho da vida, vire “feiticeiro para enfeitiçar o seu próprio filho ou netos, que fez lhes crecer com muito sacrifício, amor e carinho”.
‘…as pessoas quando crescem geram os seus filhos e quando esses filhos adoecem dizem que foram enfeitiçados pelos avós, é posisvel isso?”, questinou o Chefe do Estado, acrescentado que como resultado disso o filho zangado abandona os seus pais e estes ficam isolados tornando-se mendigos.
Num outro desenvolvimento, o chefe do Estado vincou a necessidade de os moçambicanos continuarem a lutar, a procurar o reforço da unidade nacional e usar a diversidade linguística e cultural porque esta diferença reforça a capacidade de luta contra o inimigo comum, a pobreza, cada um “dando o melhor de si”.
Ao Presidente da República, os residentes do distrito de Guijá, pediram para que interviesse para desbloquear o processo tendente a autorizar os transportadores locais a explorarem a rota internacional Guijá/África do Sul, alegando que os que trabalham naquele pais sofrem por terem que de escalar a cidade do Chokwé e fazer ligações para se chegarem ao seu destino.
Os populares pediram ainda ao Presidente para intervir junto dos que têm motobombas para abrirem um espaço para ajudar os camponeses a irrigarem as suas machambas, alargamento da rede de energia eléctrica, abertura de fontes de água e a criação de novos postos de trabalho, facto que, segundo Guebuza, só será possível com o esforço de todos.
Quinta-feira, o Presidente da República trabalha no posto administrativo de Macaretane, no distrito de chokwé, onde vai orientar um comício popular, visitar uma escola e a Associação de camponeses de Djodjo, além de manter encontros com quadros governamentais e do partido Frelimo.
Fonte: RM/AIM