
Luanda – A ministra do Ambiente, Fátima Jardim, apontou hoje, sexta-feira, em Luanda, as empresas vocacionadas para extracção de inertes como das que mais danos causam ao meio ambiente, como resultado da sua actividade.
Em declarações à imprensa à margem do “Seminário de Alto Nível sobre Avaliação de Impacte Ambiental e Licenciamento”, a governante avançou que os projectos de média e grande dimensão de exploração de inertes deverão obrigatoriamente, antes da obtenção da autorização para exercer a actividade, efectuar estudos sobre Avaliação do Impacto Ambiental (AIA), sob pena de serem responsabilizados juridicamente.
Sublinhou que todos os planos de urbanismos devem contemplar estudos de impacto ambientais antes de serem executados, para garantir a protecção da degradação do meio.
A título de exemplo, disse que o Executivo realizou um estudo, durante cerca de um ano, sobre a avaliação estratégica de impacto em todas as suas reservas fundiárias do país, num trabalho conjunto entre os ministérios do Ambiente e do Urbanismo.
“Como resultado deste trabalho, nas novas centralidades construídas sob a égide do Executivo estão patentes a componente ambiental, com grandes espaços verdes”, complementou.
Exortou, na mesma esteira, à população no sentido de apoiar o esforço do Executivo na criação de espaços verdes, cuidado dos jardins e a plantação de mais árvores.
Fonte: Jornal de Angola
Fotografia: JA