O Ministério da Cultura distinguiu, com diplomas de mérito e de honra, alguns artistas e instituições como reconhecimento pelo contributo dado à preservação e divulgação da cultura nacional.
A cerimónia, presidida pela ministra Rosa Cruz e Silva e realizada, em Luanda, numa unidade hoteleira, enquadrou-se no programa do 8 de Janeiro, Dia da Cultura Nacional.
Com diplomas de honra foram distinguidos o Banco Espírito Santo Angola (BESA), pelo apoio à extensão do Jardim do Livro Infantil a todo o país, a Caixa Geral Totta de Angola, pela colaboração no relançamento do Prémio Literário Sagrada Esperança, a Organizações Chilana, pela ajuda ao desenvolvimento cultural no Bié, a Empresa Nacional de Seguros de Angola, pela criação, manutenção e alargamento para fora de Luanda do Prémio ENSA-Arte, e o Centro de Formação de Jornalistas, pelo contributo dado ao desenvolvimento cultural.
Os diplomas de mérito foram atribuídos aos funileiros Miguel Mateus e António de Castro, pela tributo ao Carnaval, a Orquestra Sinfónica Kapossoka, pela contribuição à promoção de ritmos e harmonias tradicionais na contemporaneidade e trabalho social desenvolvido, por intermédio da música, Ndengues do Kota Duro, pela recuperação do espaço da música angolana e consagração de outros ritmos, a Organização do Festival Internacional Tradicional Luvale, pela preservação dos valores culturais daquela comunidade do Moxico, o grupo de teatro INE Marista do Cuito, pelo desenvolvimento da arte de representar no Bié, e Henrique Artes, pelo impacto das peças apresentadas no país e no estrangeiro.
Os distinguidos com Diploma de Mérito recebem em kwanzas o equivalente a cinco mil dólares.
Cultura vai ocupar lugar de destaque
Rosa Cruz e Silva declarou que o Ministério da Cultura vai ocupar um lugar de realce no desenvolvimento económico e social de Angola e que “a gestão cultural é uma actividade complexa” face a “subjectividades que exigem, além do domínio de competências”, um “conhecimento de saber”.
A ministra da Cultura anunciou que o sector vai incrementar, a partir deste ano, “apoios para a valorização da música folclórica” e pediu sensibilidade aos artistas na contribuição “para o resgate dos valores morais e culturais, através das letras, canções, danças e outras manifestações”.
Rosa Cruz e Silva também revelou que o Ministério vai trabalhar na promoção de grupos folclóricos pela a importância que exercem na divulgação da música tradicional angolana, tendo apelado a todos os fazedores deste estilo no sentido de trabalharmos em comum neste sentido.Após a entrega dos diplomas de mérito e de honra, o músico Gabriel Tchiema brindou os presentes ao interpretou alguns temas musicais do seu repertório e do cancioneiro angolano.
* Com Angop
Fonte: Jornal de Angola
Fotografia: Dombele Bernardo