A cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire, vive há cinco dias, uma gritante falta de combustíveis situação que está a criar sérios constrangimentos na circulação de automóveis.
Viaturas imobilizadas na via pública, bombas de combustíveis às moscas, pessoas a percorrem longas distâncias a pé e o preço de táxi alterado de 100 para 250 Kwanzas é o cenário que se vive nos últimos dias nesta capital do antigo Reino do Kongo, tudo por falta de derivados de petróleo, principalmente o gasóleo e a gasolina.
Muitos taxistas e moto-taxistas que estão a adquirir o combustível (gasolina) no mercado informal a preço de 500 Kwanzas o litro, estão a encurtar as rotas, complicando ainda mais a vida dos cidadãos.
Desde o princípio deste mês de Março que a cidade de Mbanza Kongo regista uma acentuada escassez de gasóleo e gasolina, situação que viu-se agravada nos últimos cinco dias com a roptura total deste produto.
A palavra tónica que se ouve nos dias que correm nesta parcela do território nacional é a falta de combustível na cidade. Todos os dias, logo pela manhã cedo, assiste-se um aglomerado de passageiros em paragens de táxi.
Automobilistas entrevistados hoje pela Angop, mostraram-se preocupados com a situação e questionam-se pela morosidade que se assiste para restabelecer a situação o mais depressa possível.
“Não entendemos em concreto o que se passa. Desde o princípio deste mês que a cidade não recebe quantidades suficientes de combustíveis e a situação continua na mesma”, desabafou o automobilista João Katendi.
Para Sampaio José, automobilistas, a falta de combustível provocou a subida do preço de corrida, pois muitas viaturas deixaram de exercer a actividade de táxi.
“Acompanhamos, há dias, que situação semelhante viveu-se em Luanda, mas foi rapidamente resolvida. A mesma não acontece com a nossa cidade que já vive esse problema desde o princípio do mês”, referiu.
A Angop tentou sem sucessos contactar os gerentes das duas bombas (Sonangol e Pumangol) para informações adicionais.