A junta militar que derrubou a 22 de Março o presidente Amadou Toumani Touré, recusa deixar o poder.
Haya Sanago acusa o líder deposto de incompetente para combater os rebeldes tuaregs e os grupos islamistas que operam no norte e declara que “o desafio maior é combater a falta de segurança no norte para manter a integridade territorial”.
O conselho de paz e segurança da União Africana decidiu “impor, com efeito imediato, medidas contra o chefe e os membros da junta militar.
As mesmas sanções aplicam-se aos dirigentes e membros dos grupos armados e rebeldes do Norte do Mali que aproveitaram o golpe para conquistaram, em três dias, três capitais do Norte do país.
Os rebeldes Tuaregs entraram domingo na cidade de Tombuctu, última cidade do nordeste de Mali ainda controlada pelo governo central, e avançaram para o sul do país.
Entretanto, o governo dos Estados Unidos informou ontem 03/04/2012(terça-feira) que impõe uma proibição de viagem aos líderes da cúpula militar que deu o golpe de Estado no Mali e a seus familiares como parte de um esforço internacional para restaurar a democracia nesse país africano.
“Os Estados Unidos reiteram o seu chamado ao capitão (Amadou Haya) Sanogo (líder da cúpula) e seus partidários a restaurar sem demora um marco legal totalmente civil no Mali”, afirmou o comunicado oficial, destacando a proibição de viajar aos Estados Unidos “para aqueles que bloqueiam no Mali o retorno do poder civil e do governo eleito democraticamente”.
Fonte: TPA