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    Makuta Nkondo considera incoerente atitude da Oposição

    “Questões de ética” impediram o conhecido deputado pela bancada parlamentar da UNITA Makuta Nkondo, de fazer parte da vigília que o chamado grupo dos “jovens revolucionários” previa realizar ontem, quinta-feira, em Luanda, em protesto contra a entrada ao parlamento das formações políticas que contestaram os resultados eleitorais de 31 de Agosto.

    Em declarações a O PAÍS, Makuta Nkondo manifestou “solidariedade total” para com os jovens por considerar incoerente a atitude da UNITA, CASA-CE e PRS. “Eu só não participo por questões de ética, mas solidarizo-me totalmente com os jovens. Eles estão a ligar para mim para pedir este apoio”, precisou o deputado cessante da UNITA, recentemente sancionado pelo parlamento, por ter feito insinuações sobre a origem do Presidente angolano.

    Conhecido pela forma vertical (e por vezes pouco urbana) como defende os seus princípios, Makuta Nkondo disse não fazer sentido rejeitar os resultados e ao mesmo tempo integrar o parlamento. “Vão entrar no parlamento com base em que resultados?”, questionou o jornalista e político, que acusa os partidos contestatários das eleições de pretenderem reconhecer os resultados “de uma maneira camuflada para tentar ludibriar os eleitores”. “Eu acho uma incoerência rejeitar os resultados eleitorais e ao mesmo tempo entrar no parlamento.

    Quem rejeita nem sequer se aproxima desse parlamento, não reconhece o gover- no nem o Presidente da República eleito, em eleições tidas como fraudulentas”, defendeu.

    Mankuta Nkondo foi deputado independente pela bancada parlamentar da UNITA na passada legislatura e não constava da lista de candidatos do “Galo Negro” às eleições de 2012.

    Na semana passada, o presidente da UNITA, Isaías Samakuva, disse que a entrada ao parlamento era a via mais fácil “para levar a contestação das eleições até ao Parlamento africano, ao Parlamento Europeu ou mesmo às Nações Unidas”. “Estaremos, por isso, no Parlamento, na Comissão Nacional Eleitoral, junto da sociedade civil, da Provedoria da Justiça, e em todos os órgãos e instituições do Estado, de onde prosseguiremos esta nova fase da luta política em prol da instauração de um verdadeiro Estado de direito democrático em Angola”, garantiu.

    A vigília dos jovens “revolucionários” estava marcada para a sede da UNITA, ao bairro da Maianga, e posteriormente às sedes nacionais da CASA-CE e do PRS .

    FONTE: O País

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