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    Luz Saúde prepara-se para abrir clínica em Angola

    Hospital da Luz (Foto: D.R.)
    Hospital da Luz
    (Foto: D.R.)

    O grupo liderado por Isabel Vaz, que detém o Hospital da Luz e o Hospital Beatriz Ângelo, vai continuar cotado na Bolsa de Lisboa.

    A Luz Saúde, detida pela Fosun através da Fidelidade, vai abrir uma clínica em Luanda. “A ideia é ter uma pequena unidade em Angola, em que a porta da frente é o hospital e a porta de trás é a seguradora”, afirmou Jorge Magalhães Correia, presidente da Fidelidade, aos jornalistas, em Xangai.

    O projeto de abrir um hospital em Angola é antigo, quando a Luz Saúde ainda era ainda detida pelo Grupo Espírito Santo (GES), mas acabou por ficar parado. Agora, a ideia passa não tanto por abrir um grande hospital, mas sim algo mais pequeno e que permita também trazer negócio para Portugal.

    “Angola é um mercado interessante para as empresas portuguesas. Aliás, quando falamos de Portugal falamos de 10 milhões de pessoas, mas quando falamos de países de língua portuguesa já falamos de 300 milhões, ou seja, o potencial para explorar é muito. Por isso, é um mercado a apostar”, referiu John Changzheng Ma, presidente da holding para a área da saúde da Fosun, aos jornalistas.

    A intenção do grupo chinês é conseguir “exportar especialidades”, assim como promover a “partilha de conhecimento” entre as diferentes unidades de saúde da Fosun, explicou John Ma.

    O responsável da Fosun para a área da saúde adiantou que quando compraram a Luz Saúde encontraram um “espírito de empreendedorismo semelhante ao da Fosun”. John Ma elogiou a equipa de gestão liderada por Isabel Vaz, definindo-a como “muito diferenciadora”. Acrescentou ainda que “eficiência, know how clínico e foco nos pacientes” são três pontos importantes que se pretendem replicar noutras unidades. Por isso, a Fosun vai “continuar a suportar o crescimento da Luz Saúde”.

    Para já, irá centrar-se no crescimento no mercado português. “Precisamos de ser locais, antes de ser globais”, afirmou John Ma.

    O responsável da Fosun garantiu ainda que “a Luz Saúde vai continuar cotada”, até porque existem muitas empresas numa situação semelhante. Recorde-se que a Fosun detém cerca de 96% do capital e, caso pretendesse, poderia retirar a empresa de bolsa.

    Por: Bárbara Barroso

    A jornalista viajou a convite da Fosun (dinheirovivo.pt)

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