Munícipes do Cazenga, em Luanda, mostram-se satisfeitos com o arranque do novo modelo de recolha de lixo porta-a-porta que está a acontecer no município, animada por micro-empresas locais.
Uma reportagem da ANGOP mostra como os moradores da municipalidade acreditam que para o êxito do programa todos devem colaborar com as operadoras, depositando o lixo na hora indicada defronte às suas residências.
O munícipe António Jacinto saúda a iniciativa do programa de recolha de lixo porta a porta e solicita, por outro lado, o apoio da população nesta empreitada para que a comunidade tenha um ambiente saudável e sem doenças. Disse ser uma ideia louvável pela criação de pequenas micro-empresas, visto que antes a recolha de lixo era apenas feita em zonas de fácil acesso.
Maria Sebastião, residente no bairro Tunga-Ngó, considera que a situação do lixo na sua área está melhorada e congratula-se com a ideia da administração local e da Elisal.
Sublinhou que quando o carro de recolha não passava, o lixo era levado junto à linha-férrea onde se encontram contentores e muitas pessoas de má fé depositam no chão ao longo da linha de circulação do comboio.
Disse que esta medida vai impedir que as pessoas depositem os resíduos em locais proibidos e impróprios e garantir uma nova imagem e qualidade de visa nas zonas suburbanas.
Já o munícipe Filipe de Assunção, morador da área da FIL (Feira Internacional de Luanda), mostra-se também satisfeito com o programa e espera da população a colaboração devida as operadoras de recolha do lixo no Cazenga.
Disse que a imagem da zona está a melhorar dia após dia, desde que foi lançado a nova estratégia de recolher o lixo porta a porta, porque as pessoas já não têm necessidade de percorrer grandes distâncias.
“Se a população colaborar nesta empreitada, será resolvido na totalidade o problema do lixo na municipalidade”, referiu.
Sete micro-empresas de recolha de lixo porta-a-porta entraram em funcionamento no dia 16 de Março do corrente ano, no município do Cazenga, em Luanda, com a responsabilidade de melhorar a imagem dos bairros da circunscrição.
O arranque do programa foi possível porque as micro-empresas envolvidas têm disponíveis meios técnicos, materiais, humanos e, de acordo com a ANGOP, parecem organizadas e estruturadas.
Cada micro-empresa possui 45 brigadistas que vão recolher o lixo porta-a-porta nos bairros Santo António, São João, Ilha da Madeira, na comuna do Hoji-ya-Henda (zona 17). Serão ainda abrangidos os bairros do Curtume, Canivete, Angolano, Terra Vermelha, na comuna do Cazenga Popular (zona 18), enquanto no Tala Hadi (zona 19) serão os bairros do Kalwenda, Grafanil, Agostinho Neto e Vila Flor.
Fonte: OPAÍS