O líder do Exército Livre Sírio garante que não há qualquer ultimato ao regime de Bashar al-Assad.
O General Riyad Asaad diz apenas que o enviado especial da Kofi Annan deveria reconhecer que o plano de cessar fogo está a ser um fracasso, já que a violência e os massacres não pararam.
Desta forma, os rebeldes poderiam continuar a defender-se.
Estas declarações surgem poucas horas depois do coronel Qassim Saadeddine, também do Exército Livre Sírio ter anunciado um ultimato de 48 horas a Assad para que terminasse com a violência.
Saadeddine explicava que “não existe justificação para continuar a respeitar as tréguas de forma unilateral já que Assad enterrou o plano de Annan à vista de todo o mundo”.
Os últimos dados mostram que a violência aumentou desde que foi declarado o cessar fogo.
Só no massacre em Houla morreram 108 pessoas, entre elas meia centena de crianças.
Entretanto, os observadores da ONU na Síria encontraram no leste do país corpos de 13 pessoas com as mãos atadas atrás das costas, algumas com sinais de terem sido mortas com tiros à queima-roupa. A ONU diz que se podem tratar de execuções.
Fonte: Euronews