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    Legislativas francesas: Empate técnico com Macron a perder terreno

    A primeira volta nas Eleições Legislativas em França ficou marcada por um empate técnio entre as duas coligações: 25,2% para a aliança do actual presidente, Emmanuel Macron e para a coligação de centro-esquerda, liderada por jean-luc Melenchon, o qual declarou vitória no início da noite.

    O líder da coligação de esquerda Nupes, Jean-Luc Mélenchon disse que o partido presidencial foi “desfeito” e apelou à mobilização na segunda volta para construir um “futuro de harmonia”.

    “No fim desta primeira volta, a Nupes está à frente: estará presente em mais de 500 círculos eleitorais na segunda volta”, disse Jean-Luc Mélenchon, no espaço “La Fabrique Événementielle”, onde decorreu a noite eleitoral da Nupes, no norte de Paris.

    O líder da coligação que junta várias forças de esquerda – designadamente a França Insubmissa, o Partido Socialista francês, o Partido Comunista francês e a Europa Ecologia Os Verdes – considerou que, nesta primeira volta, o partido presidencial “foi derrotado e desfeito”.

    “Pela primeira vez na Quinta República, um Presidente recentemente eleito não consegue ter uma maioria absoluta na eleição legislativa que lhe sucede”, frisou.

    Os resultados desta noite empurram os eleitores novamente para as urnas, para uma segunda volta.

    Emmanuel Macron vê em risco a maioria absoluta, mesmo assim, deverá obter a maior parte dos assentos no parlamento, mas menos do que há cinco anos.

    O governo pediu aos franceses que votem, na segunda votla que acontece a 19 de junho. A primeira-ministra do país, Elisabeth Borne, relembrou que há “apenas uma semana” para conseguir maioria absoluta e que só assim “se pode responder às necessidades urgentes” das pessoas.

    “No próximo domingo, diante dos extremos, vote nos candidatos da maioria presidencial e permita que a França conheça o seu futuro e os seus valores.”, apelou a chefe de governo.

    Le Pen fica pelo caminho
    A extrema-direita fica de fora na segunda volta. Marine Le Pen foi a terceira mais votada mas não conseguiu votos suficientes para a segunda volta. A União Nacional francesa arrecadou 18,68% dos votos e precisava de 12,5% para seguir para a segunda volta das Legislativas.

    Marine Le Pen, no discurso da noite, disse que não aconselhava o voto em nenhuma das coligações. Le Pen chamou à aliança de Emmanuel Macron e à coligação de centro-esquerda de “destruidoras de direitos e liberdades”.

    Abstenção a nível recorde
    Mas é a abstenção a principal protagonista da noite. Ultrapassou os 52%, um recorde na quinta república.

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