João Araújo, secretário técnico e executivo da Federação Angolana de Karaté-Do (FAK), considerou negativa a participação da Selecção Nacional do torneio da modalidade, durante os Jogos Africanos de Maputo 2011.
“O balanço não foi positivo para a Selecção Nacional. Como vimos, não foi aquilo que pretendíamos e traçámos como objectivo. Falhámos nos primeiros dias dos combates, mas na quarta-feira viemos moralizados para a competição. Num repente, a moralização deu lugar à frustração devido à péssima arbitragem de um árbitro senegalês durante os combates”, desabafou o dirigente federativo.
Para o responsável da federação, o grupo saiu de Luanda com o objectivo de lutar pelos lugares cimeiros. “Viemos preparados para defrontar a África do Sul porque os atletas estavam bem-dispostos, mas infelizmente veio o árbitro para prejudicar a nossa equipa. O árbitro acabou por inventar as penalizações que ditou a derrota de Angola”, disse.
João Araújo reconhece que houve falta de condições para uma óptima participação nos Jogos Africanos de Maputo 2011.
João Araújo reclamou também das condições de alimentação e alojamento na Vila Olímpica do Complexo Desportivo do Zimpeto, local escolhido para albergar as delegações participantes nos Jogos Africanos. “A hospedagem na Vila Olímpica não foi das melhores. Tivemos também problemas na adaptação à alimentação”, lamentou João Araújo visivelmente agastado com a situação.
Na prova de kata (exercícios coordenados do corpo), os angolanos foram afastados na segunda eliminatória pela África do Sul, acontecendo o mesmo com a disciplina de kumité (combates), por 1-3, no pavilhão da Académica, da Universidade Eduardo Mondlane, com uma derrota, por 1-3.
Fonte: JA
Fotografia: José Cola