O julgamento do “Caso Quim Ribeiro”, em que o antigo comandante provincial da Polícia Nacional (PN) e outros 20 réus respondem pelos crimes de violência contra inferior e superior hierárquico de que resultou a morte de dois elementos da corporação, entra na próxima segunda-feira numa das fases mais esperadas, com o início da audição das testemunhas e declarantes.
Entre as declarantes constam os nomes da actual comandante de Luanda da PN, Elisabete Ranque Frank, e o seu homólogo do Uíge, Leitão Ribeiro, e o antigo comandante da divisão de polícia de Viana, Augusto Viana.
Ontem, os juízes do Supremo Tribunal Militar, que julga o caso, acabaram por ouvir todos os arguidos, com a audição do antigo comandante de Luanda da PN, Joaquim Ribeiro, que é acusado de ser o mandante dos assassinatos contra Domingos Francisco João, oficial superior da corporação, e Domingos Mizalaque, funcionário dos Serviços Prisionais.
O julgamento decorre na base naval da Marinha de Guerra Angolana, na Ilha do Cabo, longe dos holofotes da imprensa. A nossa reportagem apurou que Joaquim Ribeiro respondeu às perguntas que lhe foram colocadas pelos juízes. E negou todas as acusações.
Os outros arguidos foram ouvidos nas audiências anteriores. Na ocasião, optaram pelo silêncio, ante as perguntas do colectivo de juízes liderada pelo tenente-general Cristo António Alberto. Os arguidos justificaram a sua posição com o facto de não terem sido notificados da acusação.
Fonte: Angop
Espero que as entidades superiores deinham
a César oque é de César