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    Jornalismo responsável

    A ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira, defendeu em Luanda um jornalismo “actuante, responsável, plural e dignificante”, que consiga transformar a notícia num elo de aproximação ou de divergência e contribua, de uma ou de outra forma, para a “pluralidade de ideias, fortalecimento da democracia e desenvolvimento da nação”.
    “A realidade de Angola tem levado à reflexão sobre a necessidade da humanização da comunicação social pelo papel transcendente que tem vindo a assumir no resgate dos valores morais e cívicos, na exaltação a uma cidadania mais activa e uma cultura de reconciliação, reconstrução e desenvolvimento nacional”, disse Carolina Cerqueira no encerramento do seminário internacional sobre cobertura eleitoral, uma iniciativa do seu pelouro que serviu para dotar de conhecimentos os profissionais de órgãos estatais e privados no quadro das próximas eleições gerais, marcadas para 31 de Agosto deste ano.
    De acordo com a ministra, os órgãos de comunicação social devem divulgar “o ser e o sentir de Angola”, para que cada angolano, onde quer que esteja, no país ou na diáspora, sinta que faz parte deste país que “cresce a cada sorriso, escola construída, profissional reconhecido e a cada cidadão que contribua para o desenvolvimento da nação”.
    “Apesar disso, estes cidadãos não devem deixar também de ter uma atitude crítica construtiva sobre as metas que auguram-se alcançar no combate à pobreza, na estabilidade e coesão social e desenvolvimento económico sustentado”, salientou a ministra da Comunicação Social.Carolina Cerqueira afirmou que as obras e realizações do Executivo angolano abriram, sem margem de dúvidas, uma nova era de prestação de contas e de transparência governativa “muito rara” entre os países do continente, o que reflecte um grande “sentido de estado e de maturidade política”.O seminário juntou profissionais de órgãos de comunicação social públicos e privados e teve como prelectores especialistas angolanos, portugueses, brasileiros e dos Estados Unidos.
    A acção formativa visou sobretudo promover o intercâmbio de experiências entre os jornalistas angolanos e estrangeiros, no conhecimento do pacote legislativo eleitoral, cumprimento das normas que se prendem com o profissionalismo, pluralismo, imparcialidade, objectividade e o respeito pela ética e deontologia jornalística.
    Congregar os profissionais da comunicação social em torno de um melhor desempenho profissional na cobertura das eleições, como forma de contribuir para o normal funcionamento da democracia, foi outro objectivo do seminário.
    Os jornalistas abordaram o tema a “Comunicação social na legislação eleitoral”, tendo como orador o jurista João Damião, que é também comissário da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

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