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    Jardim: “O povo não pode ser mais castigado do que já foi”

    O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, considerou ontem que “o povo não pode ser mais castigado do que já foi” e classificou o Conselho de Estado como um “sinal de esperança” para o país.

    “O povo não pode ser mais castigado do que já foi e sinal de esperança foi a atitude que tomou o Conselho de Estado, no qual tomei parte esta semana, no sentido de parar com coisas que estavam mal e que iam explorar mais os trabalhadores portugueses”, disse o governante madeirense na sessão de encerramento da XXII Festa da Sidra, na freguesia de Santo António da Serra, no concelho de Santa Cruz.

    No seu discurso, Alberto João Jardim falou da autonomia, dos investimentos públicos, das razões da atual dívida pública da Madeira e lembrou que, nos últimos 36 anos, o Estado português não pagou os custos da Saúde e da Educação como obriga a Constituição Portuguesa, encargos de 9 mil milhões de euros que foram assumidos pela Região, 3 mil milhões de euros mais elevados que a dívida pública regional cifrada em 6,3 mil milhões de euros.

    “Estado português não pagou uma obra de vulto, aqui, na Madeira”

    Referiu ainda que o Estado, nesse período correspondente à autonomia regional, não investiu “um tostão” na Madeira inclusivamente na obra de ampliação do aeroporto que está sendo suportada pela Região apesar de ser a única ligação ao continente.

    “O Estado português não pagou uma obra de vulto, aqui, na Madeira”, recordou. “Este Estado português que deu cabo da Zona Franca e que era fundamental para a nossa sobrevivência financeira pois se estivesse a funcionar em pleno não teria sido necessário aumentar impostos na Madeira”, acrescentou no rol de críticas ao Estado português.

    “Eu pergunto à consciência de cada um de vós, o que é que está o Estado português a fazer, aqui, na Madeira?” — questionou.

    E virando-se para o público, prometeu: “Perante um Estado que seja injusto perante o povo madeirense, todos vós contam comigo para aquela luta que sempre deu resultados entre o Estado português e o povo madeirense”.

    “É perante o povo madeirense que eu respondo, o partido está depois”, concluiu.

    Em seguida, Alberto João Jardim percorreu o largo da freguesia do Santo da Serra visitando alguns espaços de venda, sendo cumprimentado e convidado a posar em fotos por alguns populares presentes na festa.

    FONTE: Expresso

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