Investigadores e instrutores de Investigação Criminal das províncias de Benguela e do Kwanza-Sul defenderam, ontem, em Benguela, a continuidade das acções de formação sobre direitos humanos, com vista à criação de condições indispensáveis ao exercício profissional com base na lei.
De acordo com o comunicado final do seminário sobre “Direitos Humanos”, que decorreu de 27 de Junho a 1 de Julho, os participantes defendem a continuação da parceria com a Associação Justiça, Paz e Democracia, para fortificarem as acções de formação em matéria de direitos humanos.
Para os participantes, acções de formação do género são um instrumento valioso para os efectivos, uma vez que os temas ministrados servem como refrescamento para alguns e aprendizagem para outros.
Durante a formação, os investigadores e instrutores constataram a existência de dificuldades em meios técnicos para o exercício da actividade policial em todas as especialidades.
A coordenadora da Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), Lúcia da Silveira, que orientou o encontro, disse que para haver uma boa segurança depende da participação de todos os cidadãos. Defendeu a necessidade de melhorar as actividades desenvolvidas nas prisões. O seminário sobre “Direitos Humanos”, que teve a duração de cinco dias, permitiu aos presentes abordar temas sobre a formação do corpo de delito, técnicas de recolha e depoimentos, elaboração e distribuição de expedientes e as garantias do processo criminal, bem como a inteligência criminal e direitos humanos, as medidas de coerção processual, actos processuais e a prova.
Fonte: Jornal de Angola