“Trata-se das províncias do Uíge, Kwanza Norte, Luanda, Bié, Moxico, Namibe e Cunene”, disse o director e também coordenador do Gabinete Geral do Censo para 2013, durante um seminário sobre o RGPH destinados a jornalistas, realizado no Cefojor (Centro de Formação de Jornalistas).
De acordo com o responsável, é necessário que se efectue uma experiência sobre o que se pretende fazer em 2013, a fim de perceber se a estrutura organizativa e logística operacional preparada responde aos propósitos do censo.
Por outro lado, Camilo Ceita informou que estão orçamentados USD 90 milhões para a implementação de RGPH 2013, que serão empregues na aquisição de vários meios inerentes à actividade, como computadores, viaturas, formação, contratação de técnicos, motoristas, pagamento de salários e outros bens logísticos.
Relativamente aos resultados do Censo de 2013, espera-se, entre outros, recensear cerca de 21 milhões de pessoas, recrutar pelo menos 56 mil pessoas, produzir 41 mil mapas censitários, isto é, mapas geo-referenciados actualizados com cobertura nacional e base de amostragem para suporte aos inquéritos.
Referiu também que os dados relativos aos resultados a obter no Censo 2013 serão informados somente em 2014 devido à necessidade de serem devidamente tratados.
O Censo 2013 será o primeiro a ser realizado no país depois da independência, 40 anos depois do último efectuado em 1970.
“A operação vai permitir a observação de um conjunto de dados e informações sobre quantos somos, como somos, onde vivemos e como vivemos”, explicou.
Quanto à razão da escolha das sete províncias, o técnicos do INE Gilberto Ribeiro explicou que tem a ver com as regiões do país, isto é, Norte, Sul, Leste e Oeste, que representam características das demais províncias.
“É uma amostragem”, disse o técnico Gilberto Ribeiro, acrescentando que através dos dados recolhidos naquelas províncias percebe-se a realidade de outras, do ponto de vista de número de população e de habitação”.
Fonte: Angop