Em declarações hoje à Angop, a técnica de enfermeira do CATV, Maria Manuel Meno, disse existir irregularidade no abastecimento dos meios e medicamentos para o acompanhamento e tratamento de doentes infectados.
Já a enfermeira Domingas Sabino de Sousa, ligada ao programa de testagem, transmissão e corte vertical, disse que a situação está igualmente a afectar o atendimento das mulheres grávidas.
Segundo disse, muitos casais infectados com a doença e que procuram os serviços do referido programa regressam defraudados devido às dificuldades que a instituição sanitária atravessa.
Apontou que o programa de Aconselhamento, Testagem e Corte Vertical acompanha apenas dez mulheres infectadas das 30 seropositivas controladas, sendo que as outras desistiram das consultas.
O CATV testou de Janeiro a Maio do corrente ano 169 pessoas, dos quais 163 tiveram resultados negativos e seis positivos, sendo que em Abril o centro não funcionou pelas causas já enunciadas.
Em 2010 foram testadas 225 pessoas, fruto dos quais se encontraram 25 pessoas positivas e 190 com resultados negativos, enquanto em 2009 este centro prestou serviços a 1.252 cidadãos, tendo detectado 30 seropositivos e mil 225 negativos.
Em 2008 mil 884 populares ocorreram ao CATV numa primeira experiência, pois foi numa fase inicial e deste resultou em 58 testes positivos e mil 368 negativos.
Fonte: Angop