Hillary Clinton, provável candidata democrata à Casa Branca em 2016, ligou para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nesta terça-feira para esclarecer que os comentários polémicos que fez em uma entrevista não pretendiam depreciá-lo, informou o porta-voz dela.
Na entrevista publicada pela revista The Atlantic no domingo, a ex-secretária de Estado classificou como uma “falha” a decisão dos EUA de não intervirem cedo na guerra civil da Síria.
“Hoje (terça-feira) a secretária ligou para o presidente Obama para deixar claro que nada que disse foi uma tentativa de atacá-lo, às suas políticas ou sua liderança”, afirmou o porta-voz Nick Merrill em um comunicado.
“Embora tenham tido diferenças honestas em alguns temas, incluindo aspectos do terrível desafio que a Síria representa, ela explicou estas diferenças em seu livro e em muitos locais desde então.”
Hillary, também ex-primeira-dama e senadora por Nova York, foi secretária de Estado de Obama entre 2009 e 2013. Desde então, ela vem excursionando o país, dando palestras lucrativas e divulgando suas memórias, “Hard Choices” (Escolhas Difíceis).
Ela estará em Martha’s Vineyard, no Estado de Massachusetts, para assinar cópias de seu livro na quarta-feira. Obama está de férias no mesmo local, e os dois devem se encontrar na noite do mesmo dia.
“Como quaisquer amigos que têm que lidar com a atenção do público, ela está ansiosa para desabafar sobre isso quando se virem amanhã de noite”, afirmou Merrill.
Hillary não disse se irá concorrer à Presidência, mas é vista como favorita para a indicação democrata – daí todas as suas declarações públicas serem dissecadas como possíveis reflexos de sua potencial plataforma de campanha.
Embora os comentários tenham sido o esforço mais explícito de Hillary para se distanciar da Casa Branca, há meses ela vem ressaltando subtilmente as diferenças entre ela e Obama, e a publicação de “Hard Choices” em Junho foi mais uma chance de fazê-lo.
No livro, ela identificou especificamente a decisão de Obama de não armar rebeldes sírios moderados como um ponto de discórdia enquanto estava do Departamento de Estado. (reuters.com)
por Gabriel Debenedetti
Hillary Clinton gosta de terrorista, porque armar rebeldes sírios é um grande equivoco. Isto está claro, pois esses terroristas do EI, que agem na Síria e no Iraque foram armados pelos EUA diretamente ou indiretamente. Faço votos que não chegue a presidência dos Estados Unidos, porque o mundo não precisa de sanguinários. precisamos de paz.