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    Guiné-Bissau: PAIGC decidiu adiar o seu congresso

    O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) anunciou esta segunda-feira em comunicado a sua decisão de adiar a organização do seu décimo congresso que era suposto decorrer esta semana, entre os dias 17 e 20 de Fevereiro.

    A comissão permanente do partido que propõe que a realização desta reunião magna se realize entre os dias 10 e 13 de Março, indicou que esta decisão foi tomada após uma reunião este fim-de-semana da sua estrutura juntamente com o líder do partido, Domingos Simões Pereira.

    Esta decisão vem na sequência da imposição nestes últimos dias de novas restrições no âmbito da luta contra a covid-19 que incluem a proibição de eventos políticos ou culturais.

    Neste sentido, ao condenar novamente o que “considera ser a intromissão indevida da Presidência da República e do Governo nos assuntos internos do PAIGC, através de manobras encapotadas para dificultar” a realização do congresso, o partido declarou, contudo, “acatar as medidas restritivas impostas pelo estado de alerta contra a pandemia da covid-19 e adiar a data da realização do congresso”.

    Reagindo à acusação de que as restrições sanitárias seriam um pretexto para travar actividades políticas, naquelas que foram as suas primeiras declarações desde a tentativa de subversão do passado dia 1 de Fevereiro, o Primeiro-Ministro Nuno Nabiam explicou à RFI que “estão aumentando os casos e o governo, como tem feito quando há situação de alarme, toma medidas de precaução”.

    Ao referir que “o que está a ser feito é para ajudar a população”, o chefe do governo argumentou que “o PRS tinha o seu congresso, não conseguiu fazê-lo. Há outros partidos que agora têm congresso e que certamente não vão estar em condições de o fazer. O APU-PDGB (de que é presidente), tinha marcado uma reunião da sua comissão política e não conseguiu realizar”.

    Nuno Nabiam que diz “estar à espera que a autoridade que gere o assunto do covid venha dizer se de facto há a possibilidade de uma nova abertura para as actividades políticas e sociais” remata por fim que “não se visa um ou outro neste processo”.

    De referir que nesta segunda-feira, as autoridades sanitárias guineenses registaram 77 casos suplementares de covid-19 e seis mortos, para um total acumulado de 7.849 infecções e 164 óbitos.

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