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    Governo prepara condições para exploração das pescas

    Arquipélago lusófono vai juntar o seu potencial petrolífero ao sector pesqueiro

    A Autoridade Conjunta, órgão criado por São Tomé e Príncipe e a Nigéria para gerir os recursos da zona conjunta, tem um departamento para recursos não petrolíferos, cujo director é Olegário Tiny.
    A nova estrutura anunciou o início da investigação científica com vista à exploração dos recursos piscícolas, que habitam as águas da zona de exploração conjunta. Minérios, plantas subaquáticas, e peixe são os alvos da investigação científica que um navio norueguês está a realizar nas águas da Zona Conjunta São Tomé e Príncipe-Nigéria. A investigação visa definir a quantidade de peixe e o seu comportamento migratório, as plantas e minérios existentes na zona.
    Olegário Tiny informou que após mais de cinco anos passados sobre o funcionamento da Autoridade Conjunta, pela primeira vez os dois países dão passos decisivos no sentido de explorar os recursos não petrolíferos da zona partilhada por São Tomé e Príncipe e a Nigéria.
    A Autoridade Conjunta, através do seu departamento de recursos não petrolíferos, já começou a negociar com algumas empresas internacionais a possibilidade de virem a explorar os recursos identificados pela investigação em curso.
    “Entre os contactos, temos uma empresa da Nigéria, que tem perfil adequado com larga experiência nesta área, e que trabalha em parceria com empresas espanholas e russas, no comércio do peixe no mercado internacional”, frisou Olegário Tiny. A Autoridade Conjunta não vai limitar-se apenas a vender pescado para a empresa contratada.
    “Queremos ser parte do projecto, transformar o pescado na Nigéria ou em São Tomé e Príncipe, com prioridade no nosso país. No capítulo da transformação, não queremos apenas produzir enlatados. Queremos produzir também derivados de peixe,”, sublinhou.
    Para além do atum, que é abundante nas águas do Golfo da Guiné, onde se situa a Zona de exploração Conjunta São Tomé e Príncipe-Nigéria, Olegário Tiny disse que existem estudos já realizados pela FAO, que apontam para a existência de grandes cardumes nas águas do Golfo da Guiné de uma espécie de peixe, muito utilizada na indústria de transformação.

     

     

     

    Fonte: Jornal de Angola

     

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