A decisão responde a acusações de grupos de direitos humanos que asseguram que os detidos foram torturados por se oporem ao actual governo.
Alguns dos proeminentes políticos, actualmente sob custóia, incluem líderes da oposição Bekele Gerba e Merara Gudina, assim como vários jornalistas.
Neste contexto, Desalegn afirmou que as acusações contra os presos políticos foram banidas, uma medida que em sua opinião, “ampliará o espaço democrático para todos”.
Os denunciantes acusam o governo de recorrer a detenções massivas para reprimir a oposição, pois os mesmos foram detidos na sequência das manifestações realizadas em todo o país para exigir reformas políticas e económicas.
Embora não tenha especificado o número de pessoas detidas, algumas fontes dão conta de milhares desde 2015. A maioria dos reclusos são provenientes das regiões de Oromia e Ambara, onde nos últimos meses, foram paralisadas várias empresas, universidades e redes de transporte.
Hailemariam prometeu que Maekelawi será encerrado e se converterá em um museu, e segundo o diário etíope Addis Standart, será aberto um novo centro de detenção em obediência as normas internacionais. (Angop)