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    Governo espanhol apresenta pedido formal de ajuda na segunda-feira

    O Governo espanhol anunciou que apresentará formalmente o pedido de ajuda para a banca na segunda-feira, dando início à negociação das condições do empréstimo, noticia hoje a agênca Efe.

    A apresentação do pedido formal de ajuda para os bancos abrirá um período de negociações com a União Europeia, tendo em vista reduzir os riscos de uma possível contaminação da dívida soberana.

    O primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy afirmou, na segunda-feira, que os mecanismos de ajuda que vinculam dívida soberana e dívida bancária são “tremendamente nocivos”.

    No entanto, a margem de negociação em cima da mesa não é muito ampla, tendo em conta que a linha de financiamento que será colocada à disposição da banca espanhola, até 100 mil milhões de euros, será distribuída pelo Estado através do Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária.

    O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, anunciou, no sábado, que quando Espanha apresentar formalmente o seu pedido de ajuda terão início negociações com os parceiros europeus para reduzir esta “contaminação”.

    Sem avançar muitos detalhes, fontes da União Europeia, citadas pela Efe, disseram que o objetivo será minimizar o impacto, através de várias medidas.

    Uma das possibilidades em cima da mesa é alargar o prazo do empréstimo que se concederá à banca para que o impacto com o aumento da dívida se dilua.

    Espanha já começou a fazer os seus cálculos sobre os termos do empréstimo, que se acredita que se desenrolará em parâmetros semelhantes aos de outros países.

    Portanto, acredita que terá um longo prazo, que poderá ser superior a 15 anos, um período de carência entre cinco e dez anos e uma taxa de juro entre três e quatro por cento.

    Os detalhes das condições do empréstimo ficarão estabelecidos num memorando de entendimento que se espera que esteja pronto na próxima reunião do eurogrupo de 09 de julho.

    Espanha anunciou que os seus bancos precisam de uma recapitalização até 62 mil milhões de euros, um valor muito inferior ao máximo que Bruxelas se mostrou disposta a avançar (100 mil milhões de euros).

    A ajuda será avançada pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e depois pelo Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE), que deverá entrar em vigor a 01 de julho.

    FONTE: IONLINE

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