Em declarações à Voz da América, Hudo Calumbo, um dos membros da organização, disse que irão sair as ruas mesmo assim, afirmando que as autoridades não apresentam suficientes argumentos legais que justificam tal proibição.
Nunca carta, o governo de Benguela, indica que o roteiro escolhido pelos manifestantes passa a menos de 100 metros das sedes municipal e provincial de um partido político (o documento não revela o nome do referido partido), mas trata-se do MPLA.
Calumbo referiu ainda que autoridades começaram a criar obstáculos à intenção dos jovens encerrarem a marcha de protesto no Jardim Milionário, alegando que já está anunciada, para o mesmo local, uma actividade da OMA – Organização da Mulher Angolana para saudar o dia internacional da mulher.
Os manifestantes já apresentaram formalmente, as autoridades de Benguela, um itinerário alternativo.
Calumbo disse ainda que os membros do seu grupo começaram a ser alvos de intimidação e perseguição por parte dos SISE – Serviços Inteligência e Segurança de Estado, desde o inicio dos preparativos da manifestação.
Informou também que comunicação social estatal começou incitar a violência contra os manifestantes, sublinhando que num dos seus programas, a rádio nacional tem apelado a população a não se deixarem levar pelos protestantes alegando que os mesmos pretendem criar distúrbios e instabilidade no país.
Fonte: VOA