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    Google lança serviço de armazenamento e edição de ficheiros

    Após meses de especulação, o Google apresentou esta tarde o Google Drive, um serviço de armazenamento, partilha e edição de ficheiros, que oferece 5GB gratuitamente e que é um dos grandes lançamentos do ano da empresa.

    O Google Drive vai permitir ao utilizador guardar vários tipos de ficheiro, que estão depois disponíveis na Internet a partir dos servidores da empresa, concorrendo com alguns serviços já estabelecidos e que também oferecem o chamado armazenamento “na nuvem”, como é o caso do Dropbox.

    Uma das funcionalidades com que o Google espera convencer utilizadores é a pesquisa. A tecnologia do Drive esforça-se para fazer com que todos os ficheiros sejam facilmente pesquisáveis, mesmo que o utilizador não tenha introduzido informação associada.

    O serviço tenta fazer um reconhecimento automático das imagens, tornando-as pesquisáveis por palavras-chave relacionadas com o conteúdo que encontra. Por exemplo, se o utilizador guardar fotografias de férias em Lisboa, o sistema tenta identificar a cidade na imagem e, se o conseguir, este ficheiro passará a surgir como resultado em pesquisas por “Lisboa”. Porém, nos vários testes do PÚBLICO, com imagens de locais emblemáticos de Nova Iorque, Paris e Lisboa, o Drive não conseguiu identificar qualquer uma destas cidades ou os respectivos locais.

    O Google Drive tenta também reconhecer e tornar pesquisável o texto em imagens – por exemplo, digitalizações de jornais ou páginas de livros.

    A interface do Drive é a mesma dos Google Docs, o serviço online de armazenamento e edição de documentos de texto, folhas de cálculo e apresentações, que permite a várias pessoas partilharem e trabalharem no mesmo documento. Com a introdução do Drive, os Docs desaparecem e quaisquer documentos que os utilizadores aqui tivessem guardado são transferidos.

    O sistema já permite abrir no browser cerca de 30 tipos de documentos, mesmo que não esteja instalado no computador o programa adequado. A empresa dá como exemplos ficheiros de Photoshop e do Illustrator, duas aplicações da Adobe muito usadas para trabalhos gráficos.

    A empresa quer ainda que o Drive seja uma plataforma aberta a terceiros e está a trabalhar com parceiros para permitir a edição a partir do browser de vários tipos de ficheiros guardados no Drive.

    O serviço também guarda cópias das sucessivas alterações que forem feitas a um ficheiro, permitindo ao utilizador recuar nas várias versões até um limite de 30 dias.

    A aplicação que permite o acesso e a sincronização dos ficheiros está disponível para Windows e OS X, bem como para tablets e smartphones com o sistema Android. A empresa está a trabalhar na aplicação para iOS, o sistema do iPhone e do iPad. O serviço é também acessível através do browser.

    Para quem tenha mais necessidades de armazenamento, o Google vende mais espaço, tendo vários planos pagos com diferentes capacidades.

    Fonte: OPUBLICO

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