Luanda – O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, realçou hoje, em Luanda, a importância da visita do seu homólogo argentino, Hector Timerman, a Angola para o incremento da cooperação entre os dois Estados.
Segundo o ministro, que falava na sessão de abertura das conversações oficiais entre delegações dos dois países, Angola e Argentina já têm uma longa experiência de cooperação, que remonta desde os anos 80, tendo rubricados vários acordos.
Por este facto, considera que esta é uma fase de consolidação das relações entre os dois Estados.
Acrescentou que este é também um momento para passar em revista estas relações, no sentido de se intensificar aquilo que seja necessário, bem como olhar para o que até ao momento não funcionou.
Georges Chikoti disse que a presença do seu homólogo é também uma oportunidade para que os dois países e Ministérios das Relações Exteriores se sintam mais próximos.
Defendeu a necessidade de criação de um memorando de entendimento sobre várias outras questões de âmbito internacional no sistema de cooperação multilateral ao das Nações Unidas, e não só.
“As relações bilaterais indicam que existe uma grande vontade para que os dois países se sintam mais próximo, o que é demonstrativo na composição da delegação empresarial que acompanha o ministro argentino, o que permitirá o relançamento da cooperação neste domínio”, acrescentou.
Por sua vez, o ministro argentino das Relações Exteriores e Culto, Hector Timerman, realçou o facto de este ser um bom momento para aprofundar as relações entre os dois países.
Asseverou que Argentina possui uma “grande admiração por Agostinho Neto”, enquanto fundador da moderna Angola, e vê neste país um bom interlocutor.
Manifestou, por este facto, o interesse em construir um diálogo bilateral, bem como abordar os temas multilaterais relacionados com a reformas na governação mundial e outros.
Referiu-se ainda ao facto de os dois países pertencerem ao atlântico sul, serem possuidores de importantes recursos naturais e estarem envolvidos na construção de uma região de paz, na protecção dos recursos naturais para que estes sejam postos ao dispor do desenvolvimento destes povos.
Fonte: Angop