O representante da Organização Mundial da Saúde em Angola (OMS) afirmou que a redução da mortalidade materna e infantil passa pela melhoria da educação e promoção da saúde, principalmente da vida sexual e reprodutiva.
Rui Vaz, que fez a afirmação em Luanda, numa palestra sobre saúde e vida reprodutiva da mulher africana, referiu que uma das propostas da OMS tem a ver com a necessidade de Angola ter técnicos de saúde qualificados, um dos aspectos para a melhoria, a todos os níveis, dos serviços do sector, entre os quais o da emergência obstétrica.
Os principais riscos da mulher em África, salientou, é a sua própria vulnerabilidade, acesso limitado à educação, emprego, água e saneamento, bem como à elevada dependência económica, que resultam na falta de coragem em tomar decisões sobre a sua própria vida.
O representante da OMS disse ser importante o reforço dos conhecimentos da mulher e da família sobre a saúde materna. O problema da saúde da mulher, declarou, não deve ser apenas preocupação do Ministério da Saúde, mas de toda a sociedade. Rui Vaz referiu que a dedicação à saúde da mulher e da criança é, acima de tudo, um investimento de justiça social.