Com a derrota anunciada, a UMP só pode tentar minimizar os estragos para a segunda volta das legislativas.
E a constatação é simples: alianças com a extrema-direita da Frente Nacional são a única estratégia possível. No serão eleitoral da televisão francesa, o líder, Jean-François Copé, deixou essa hipótese em aberto:
“Sabe, não há aliança com a Frente Nacional, ao nível nacional, isso é claro. Mas digo as coisas como são, noto que os candidatos do PS fazem aliança sistemática com a extrema-esquerda do senhor Mélenchon. Devemos concordar com essa aliança eleitoral? Não tenho a certeza”.
Também Marine Le Pen disse já hoje que não rejeita apoios em algumas circunscrições eleitorais ao antigo partido de Nicolas Sarkozy, embora insistindo na manutenção de todos os candidatos da Frente Nacional.
“A onda azul marinho resiste de forma notável esta noite tendo em conta o nível de abstenção e uma forma de escrutínio profundamente anti-democrática que, há 20 anos, priva milhares de eleitores de deputados. Confirmamos esta noite a nossa posição de terceira força política de França”.
Fonte: Euronews