O inquérito faz parte do chamado “caso Carlton”, a respeito de uma rede ilegal de prostituição em Lille, no norte da França. A investigação se segue aos depoimentos de duas prostitutas belgas, que participaram de uma festa organizada na época por DSK, como Strauss-Kahn é conhecido na França, e amigos como Fabrice Paswkowski, David Roquet e o comissário de polícia Jean-Christophe Lagarde. Os testemunhos foram recolhidos pelas autoridades belgas, em acordo com a polícia francesa.
Uma das acompanhantes, que não prestou queixa, relata ter sofrido atos sexuais de forma não consentida na noite de 16 de dezembro de 2010. O inquérito deve esclarecer o que realmente teria acontecido nessa ocasião, pois os depoimentos das pessoas envolvidas são contraditórios. No início de maio, os advogados de DSK contestaram as acusações, afirmando que ele não cometeu “nenhum ato de violência” e que as declarações das jovens são contraditórios.
Na semana passada, Strauss-Kahn apresentou uma ação com o pedido de US$ 1 milhão contra a camareira do hotel Sofitel de Nova York, Nafissatou Diallo, que o acusou de estupro há cerca de um ano – um episódio que lhe custou a provável candidatura pelo Partido Socialista para a presidência francesa. Falsas declarações, difamação e abuso judicial são as razões apontadas no documento registrado no tribunal do Bronx.
Fonte: RFI