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    Forças Armadas Angolanas celebram 21 anos de existência

    As Forças Armadas Angolanas (FAA) celebram terça-feira, 9 de Outubro, 21 anos da sua criação e na defesa e salvaguarda da independência e da integridade territorial da República de Angola.

    Nesta data, ao abrigo dos Acordos de Bicesse, as ex-Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) e as extintas Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA) fundiram-se, em 1991, num Exército Nacional único, dando origem as Forças Armadas Angolanas (FAA).

    Criado o exército único, no âmbito do princípio de subordinação à autoridade política, as FAA, apartidárias, obedecem aos órgãos de soberania competentes e respeitam a Constituição e outras leis da República de Angola.

    O processo de criação das FAA, que teve início tão logo entrou em vigor o cessar-fogo e, conforme os acordos de Bicesse, começou com o período de formação de quadros, que deveria terminar na data das eleições, em 1992.

    O período de formação terminou com a extinção formal das FAPLA e das FALA, cuja declaração foi feita em 27 de Setembro de 1992.

    Com o acto, foram empossados, no dia seguinte, os generais João Baptista de Matos, pelas FAPLA, e Arlindo Chienda Pena “Ben Ben”, pela Unita.

    Ficou também definido que as primeiras tropas atribuídas à Força Aérea e à Marinha deveriam ser fornecidas pelos ramos respectivos das FAPLA, tendo em conta que as FALA não possuíam tais unidades.

    Passados 21 anos, marcados pela implementação do processo de reestruturação e modernização, no âmbito da sua reedificação, as FAA participaram na reabilitação das infra-estruturas sociais imprescindíveis para a vida das populações, nomeadamente na construção e reconstrução de pontes.

    Participaram igualmente na desminagem e reabertura de vias de acesso, nas campanhas de alfabetização e vacinação, na assistência médico-medicamentosa, e contribuíram na sensibilização e educação das comunidades sobre os perigos das calamidades naturais e das doenças sexualmente transmissíveis.

    O processo de reedificação e apetrechamento em curso nas FAA, após o fim da guerra, é um dos desafios que tem alcançado resultados positivos nos três ramos militares (Exército, Força Aérea e Marinha de Guerra) a julgar pelas acções concretas levadas a cabo para este fim.

    Actualmente, nas unidades e sub-unidades militares dos ramos das FAA as condições de acomodação das tropas, a alimentação e assistência medico-medicamentos têm registado melhorias, factores que contribuem para o cumprimento cabal das missões a eles atribuídas, no quadro dos princípios de defesa nacional.

    No âmbito da modernização que se pretende nas FAA, o Estado Maior General tem melhorado na selecção de novos efectivos a incorporar no Exército Nacional, trazendo para as suas fileiras o melhor da juventude.

    As FAA, no quadro do seu processo de reedificação, apostaram firmemente na formação, no país e no exterior, dos seus quadros, para ganhar tempo, enquanto se vão adequando as instituições de ensino às exigências dos desafios do presente e do futuro.

    Outro facto importante neste processo é o aprimoramento da qualidade e os métodos de ensino e de adestramento dos estabelecimentos escolares e nas unidades militares para se alcançar os níveis de proficiência adequados dos soldados, sargentos e oficiais.

    Uma atenção especial se tem dado ao controlo, à manutenção e à conservação da nova técnica e do armamento em poder das unidades militares, bem como na erradicação do analfabetismo, apoio ao ensino de adultos e na luta contra as grandes endemias, com destaque para o VIH e Sida, a tuberculose e as doenças crónicas não transmissíveis como a hipertensão.

    Neste sentido, a direcção das FAA está a aplicar e aperfeiçoar, com coerência, os mecanismos de reedificação e adequação aos novos desafios, fiéis, como sempre, aos supremos interesses da nação e do povo angolano.

    As FAA são constituídas por três ramos, o Exército, que é o responsável directo pela defesa do espaço terrestre, a Força Aérea, que se ocupa pelo espaço aéreo e por, sua vez, a Marinha de Guerra, que responde pela defesa das águas territoriais.

    FONTE: Angop

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